Joana Maria 
Depois de “The Equalizer” em 2014, chega agora “The Equalizer 2 – A Vingança”, novamente realizado por Antoine Fuqua e com Denzel Washington como protagonista.
O filme volta a acompanhar Robert McCall, desta vez a vingar a morte da sua amiga Susan Plummer, que foi brutalmente assassinada enquanto investigava um caso.
“The Equalizer 2 – A Vingança” apresenta um início bastante lento, em que apenas acompanha mais uma tentativa de McCall de ter uma vida normal e estável, desta vez como taxista. Ainda que traga alguns momentos interessantes, mostrando-nos por curtos instantes a história das pessoas a quem ele dá boleia, esta parte prolonga-se por demasiado tempo. Só passada cerca de uma hora de filme é que temos finalmente desenvolvimentos que levam à ação e que são realmente importantes.
Sendo o filme de ação que é, “The Equalizer 2 – A Vingança” traz grandes sequências de luta, como, aliás, o primeiro filme já tinha trazido. No entanto este parece ter falhado um pouco a contar a história. No final do filme, não se percebe bem quais foram os motivos que levaram os vilões a agir. Por sua vez, é um tanto previsível quem é o vilão principal.
Enquanto que “The Equalizer” tinha os seus objetivos definidos – McCall queria proteger a jovem Teri dos Russos que a controlavam e por isso vingou-se -, neste filme acontece tudo de uma maneira um pouco estranha. Enquanto o início do filme leva demasiado tempo, as partes mais importantes passam demasiado rápido e, por vezes, não se percebe porque certas coisas acontecem.
Ainda assim, como não podia deixar de ser, o filme vê-se com um certo prazer e as sequências de ação são fantásticas, especialmente a cena final. Mais uma vez, Denzel Washington entrega-nos um poderoso Robert McCall, que nos deixa sempre com vontade de ver a sua próxima vingança.
Não podemos, no entanto, dizer que o filme é bom e muito menos podemos dizer que é mau. Mas em termos de comparações, o primeiro é muito melhor.
