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Antevisão: Belenenses procura reverter a tendência

Antevisão: Belenenses procura reverter a tendência

Na temporada 2013/2014, o Belenenses regressava à 1ª Liga após 3 anos no escalão inferior e após uma fantástica época de subida. Quis o calendário que o primeiro adversário fosse o Rio Ave, no Restelo. Os azuis perderam 3-0 e dariam assim início a uma temporada tortuosa. Quatro anos volvidos, são os lisboetas que se deslocam a Vila do Conde para ‘vingar’ a derrota dessa abertura de 2013/2014. Há 3 jogos sempre a perder (Vitória SC B, Real SC e Estoril) o emblema da Cruz de Cristo vai ao Norte tentar reverter a tendência negativa e evitar cair numa espiral de maus resultados que assombra o Restelo.

O Rio Ave tem vindo a vincar o seu estatuto europeu na Liga NOS. O clube de Vila do Conde tem em Jorge Mendes um forte aliado e juntamente com alguns negócios proveitosos que realiza, tem-se tornado um dos emblemas mais fortes do futebol português. Passar no Estádio dos Arcos é cada vez mais complicado e o histórico do Belenenses com a equipa vilacondense não é o melhor. Em 17 jogos fora para a Liga Portuguesa, os azuis só venceram 3, contando com 10 derrotas e 4 empates. O treinador é Miguel Cardoso, que tem vindo a dar cartas no estrangeiro e que tem agora, aos 45 anos a primeira experiência como treinador principal no escalão máximo do futebol português. Com uma equipa recheada de talentos, Francisco Geraldes, Nuno Santos, Karamanos e Pelém, recém-chegados, são os destaques da equipa, que conta ainda com os experientes Marcelo, Rubén Ribeiro e Tarantini. O poder de fogo e o entrosamento defensivo são os grandes trunfos desta equipa que assenta na competência táctica a grande valência do seu jogo. Os homens de Domingos Paciência podem aproveitar a ‘inexperiência’ de Miguel Cardoso enquanto líder, assim como a fraca pré-época da equipa, para tentar tirar dividendos deste começo de temporada.

No que diz respeito ao Belenenses, o emblema da Cruz de Cristo vem de um mau momento e tarda em mostrar progressos relativamente ao que se espera da equipa. As fragilidades defensivas são mais que muitas e nota-se a falta de ritmo e de entrosamento entre os jogadores, algo que terá de ser rectificado antes que seja tarde de mais. Clyeton e Róni são cartas fora do baralho, uma vez que ainda aguardam o visto internacional. Miguel Rosa é a grande incógnita, visto não se saber se já recuperou de lesão. É ainda uma dúvida que sistema táctico usará Domingos, podendo apostar, como no último encontro, no 3-5-2. Maurides deve voltar à titularidade e devem existir mexidas no meio-campo e na defesa, onde João Diogo recuperará o seu lugar e o eixo voltará a contar com Sasso e Gonçalo Silva. A boa forma de Diogo Viana e Tandjigora será um ponto a explorar pela equipa.

Entrar com o pé direito é sempre essencial, sobretudo para uma equipa que não respira confiança  e que ainda está a assimilar os processos e ideias de jogo do seu treinador. O moral dos jogadores não está elevado, dessa forma, importa entrar a vencer e começar a respirar melhor. A deslocação será uma das mais difíceis da temporada frente a uma equipa com ambições europeias e recheada de talentos.

Possível onze inicial (4-4-3):

Muriel

João Diogo – Gonçalo Silva – Sasso – Florent

Persson – Tandjigora

André Sousa

Diogo Viana – Maurides – Femi Balogun

 

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