O Belenenses conseguiu o 4º jogo consecutivo sem perder e sem sofrer golos, mas hoje faltou a vitória para o dia ser perfeito para os azuis do Restelo. Silas, treinador do Belenenses, falou na conferência de imprensa após o encontro e considerou que a sua equipa não ganhou um ponto, mas sim perdeu dois.
“É difícil responder. Pela maneira como nos apresentámos, acho que perdemos dois. Perdemos muitas ocasiões claras. Mas se olharmos para os outros resultados, acho que ganhámos um. Na primeira parte só deu Belenenses, tivemos muitas ocasiões. Na segunda parte o Tondela não foi melhor do que nós, mas foi melhor do que tinha sido na primeira parte. De qualquer maneira, quero agradecer aos jogadores. Correram muito, criaram ocasiões, fizeram quase tudo bem. Temos de encontrar uma solução, porque já nos tinha acontecido o mesmo na semana passada em que fizemos uma boa primeira parte e uma segunda menos boa. Mas acho que hoje perdemos dois pontos.”
Silas não acredita que a manutenção esteja garantida já com 29 pontos, mas prevê a conquista de mais pontos por parte dos azuis, e assim dessa forma atingir a manutenção matematicamente com segurança.
“Com 29 pontos não acredito, acho difícil. Se tivéssemos ganho hoje talvez, passávamos para nono lugar, passávamos o Vitória, o Portimonense e deixávamos o Tondela para trás. Aí talvez, mas com 29 acho que ainda não. Já não sofremos golos há quatro jogo, criámos muitas ocasiões. Se continuarmos assim, acho que vamos conseguir muitos mais pontos.”
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Para o técnico do Belenenses é de realçar também o facto da sua equipa não sofrer golos há 4 jogos consecutivos sem perder o seu pendor ofensivo.
“Quando preparo os meus jogos, preparo-os sempre a pensar como vou criar ocasiões e não em não sofrer golos. Obviamente que também nos preparamos para não sofrer, mas o que mais gosto é preparar a equipa para saber como é que vai marcar, porque temos uma maneira de jogar que não permite muitas ocasiões. Hoje na segunda parte concedemos um pouco mais, também devido ao terreno do jogo. O Tondela não é uma equipa de pontapé na frente, tem um futebol direto, mas trabalhado, com jogadores a entrar nos espaços. Criaram-nos um pouco mais de dificuldades, o vento também ajudou nesse sentido. A nossa estratégia passa sempre por pensar como é que vamos conseguir ocasiões de golo. Hoje em dia toda a gente estuda os adversários e temos de ir mudando. Dois ou três jogos e temos de mudar, caso contrário tornamo-nos muito previsíveis.”