Desde o início da época à espera de uma oportunidade, Ricardo Ribeiro não podia ter respondido melhor na estreia, em Olhão. Defendeu um penálti e evitou o empate em cima do intervalo. “Foi, sem dúvida, uma boa estreia, mas importante foi a vitória”, afirma, não escondendo a sua apetência para defender penáltis. “É um dos meus pontos fortes, mas não há segredo. É uma questão de instinto”, refere o guarda-redes a Record.
E à memória vêm outros episódios em que foi decisivo, como em 2013/14, quando representava o Estoril. O guarda-redes titular Vagner foi expulso nos primeiros minutos frente ao Gil Vicente, em Barcelos, por ter cometido falta dentro da área. Sem aquecer, Ricardo Ribeiro entrou e, ainda a frio, defendeu o penálti. O jogo acabou empatado (0-0) e os canarinhos garantiam o 4.º lugar e a Liga Europa. “Foi muito importante para a equipa e permitiu que o Estoril fizesse história”, recorda.
Apesar destes feitos, Ricardo Ribeiro ainda não se impôs como indiscutível na Liga. “Trabalho para jogar. No Estoril tinha o Vagner, que é excelente, e aqui há o Ventura, que vai à Seleção. Quando me são dadas oportunidades, tenho de estar preparado”, sublinha, revelando a filosofia no Restelo: “Somos muito unidos e fortes. Demonstrámos nos últimos jogos que os menos utilizados podem ser opção. Pensamos jogo a jogo e em Basileia tentaremos fazer o melhor e, quem sabe, se não conseguimos uma gracinha”.