Foi hoje apresentado o programa do 35.º Festival de Almada na Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, em Almada. Após a recente redução do financiamento da DGArtes, a programação do festival, que decorre de 4 a 18 de Julho, foi garantida com o apoio da Câmara Municipal de Almada.
A 35.ª edição do Festival de Almada, hoje apresentada, fica marcada pela recente redução do financiamento da DGArtes. Na apresentação, Rodrigo Francisco, diretor do festival, referiu que “a programação foi inevitavelmente afectada pelo resultado do recente concurso público de apoio às artes, que determinou um corte de 25% no financiamento da nossa actividade”. Acrescentando que “a presente edição só é possível porque a Câmara Municipal de Almada, atribuiu um financiamento de emergência para este ano ao Festival de Almada.”
Inês de Medeiros, Presidente da Câmara Municipal de Almada, explicou que tendo em conta a história e importância do festival, o Município sentiu-se na obrigação de avançar com o financiamento.
O festival decorre de 4 a 18 de Julho em dez teatros de Almada e Lisboa, incluindo o Teatro Nacional D. Maria II, o Teatro da Trindade e o São Luiz Teatro Municipal, entre outros.
A programação
O programa do festival inclui 24 produções (9 nacionais e 15 internacionais), 11 concertos e 4 espetáculos de rua. Apre – melodrama burlesco, de Pierre Guillois (França), abre o festival pelo 2.º ano consecutivo, após ser eleito como espetáculo de honra pelo público em 2017. Nas produções internacionais o festivas conta ainda com participações oriundas da Eslovénia, México, Croácia, Bélgica, Itália, Espanha e Alemanha.
Carmen, de Diogo Infante, participa no elenco de produções nacionais do festival. É um espetáculo de homenagem à atriz Carmen Dolores criado a partir do seu livro autobiográfico, Vozes dentro de mim.
Olga Roriz, para além de dirigir A meio da noite – espetáculo de homenagem ao realizador sueco Ingmar Bergman – é a responsável pelo programa de formação O sentido dos mestres.
A poetisa e tradutora Ivette Centeno será homenageada no 35.º Festival de Almada com a exposição O pomar das romãzeiras, com conceção de José Manuel Castanheira.
Paulo Brighenti, autor do cartaz do festival, participa da programação com a exposição Velho Sol, patente na Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, em Almada.
Já se encontram à venda assinaturas para os 24 espetáculos que podem ser adquiridos online em www.ctalmada.pt e em www.bol.pt. Serão também disponibilizados ingressos avulsos.