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Crítica: “Brincar com a Morte” de Simon Scarrow e Lee Francis

Crítica: “Brincar com a Morte” de Simon Scarrow e Lee Francis

Um dos mais recentes livros da Saída de Emergência é um thriller de Simon Scarrow e Lee Francis, “Brincar com a Morte” e apresenta-nos a Agente Especial Rose Blake, que ao enfrentar um perigoso assassino em série conseguiu escapar com vida, apesar da operação em que estava envolvida ter falhado.

Como muitos sabem, Scarrow é conhecido maioritariamente pelos seus romances de cariz histórico, sendo uma surpresa vê-lo escrever algo tão diferente do habitual. Principalmente porque “Brincar com a Morte” é um thriller que nos traz um cenário algo futurista, trazendo temas como o desenvolvimento das AI (inteligências artificiais) que ultimamente são o prato do dia e que nos fazem pensar que filmes como o “I, Robot” estão cada vez mais perto da realidade.

O livro traz-nos também algumas referências ao lado mais sombrio da Internet, à chamada Dark Web (onde se podem encontrar criminosos, assassinos, pornografia ilícita, mercado negro, é onde todo o mundo ilícito que podem imaginar “vive”). Temos aqui uma pequena reflexão sobre algo que tem estado na ordem do dia, a proteção de dados pessoais e a implicação que a evolução da AI poderá vir a ter nas nossas vidas. É sem dúvida uma abordagem interessante e diferente ao que costumamos ter com Scarrow e em livros do género.

A grande curiosidade do livro e aquilo que me cativou logo de inicio foram essas referências, temos um assassino em série que captura as suas vítimas através de engodos que são geradas na internet. Mas, para ficarmos ainda mais presos nesta teia, as vítimas são torturadas, mortas e algumas partes dos seus corpos são vendidos aos seguidores do assassino na Dark Web.

Brincar com a Morte” tem surpresas ao virar de cada página, o perigo está em todos os cantos e surge de onde menos se espera, não revelando demais, deixando os leitores sempre na expectativa do que irá acontecer de seguida. Há uma mistura entre o presente e o passado, entre a vida pessoal e a vida profissional, formando um equilíbrio frágil que ainda nos vicia mais.

Em suma é uma leitura muito interessante e cativante, que apesar de toda a sua temática é leve e muito descomplicada, sem demasiados termos técnicos para complicar uma leitura fluída. A boa notícia é que pelo final, parece que poderá vir a existir uma série da Agente Especial Rose Balck, o que é ótimo, uma vez que tive a sensação que faltou preencher algumas lacunas na história.

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