Herói ou traidor? Snowden (2016), de Oliver Stone, é o retrato do homem que em 2013 denunciou ao
mundo o esquema de espionagem clandestina que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos
estabeleceu junto de todos os cidadãos do mundo, anónimos ou não, com e sem justificação política. ‘Os
cidadãos americanos não querem saber de liberdade. Querem sim sentir-se seguros.’ Respostas na grande estreia de Snowden a 6 de agosto, domingo, às 21h30, no TVCine 1, um filme com Joseph Gordon-
Levitt, Shailene Woodley, Melissa Leo, Zachary Quinto e Nicolas Cage.
Quando Edward Snowden (Joseph Gordon-Levitt) fraturou uma das pernas durante um exercício de
alistamento nos Serviços Especiais do exército dos Estados Unidos a vontade de servir o seu país quase que
se esfumou.
Foi então aconselhado a ajudar os Estados Unidos de outras formas que não a militar, Snowden acabou por concorrer à CIA, onde passou os testes de admissão com distinção, nomeadamente ao realizar em pouco mais de 40 minutos um exame que deveria durar cinco horas.
Já como funcionário da CIA, Snowden tomou conhecimento de um programa secreto que permitia vigiar, sem conhecimento dos utilizadores, todas as interações de qualquer cidadão do mundo, fossem e-mails, redes sociais ou chamadas telefónicas.
Depois de abandonar a CIA Snowden junta-se à Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, apenas
para descobrir que os mesmos esquemas de espionagem também são prática nessa instituição.
Revoltado e desiludido com o seu país, Snowden resolve recolher provar e apresentá-las a um jornalista e a uma realizadora de cinema, Glenn Greenwald (Zachary Quinto) e Laura Poitras (Melissa Leo).
‘Os cidadãos americanos não querem saber de liberdade. Querem sim sentir-se seguros’, diz um responsável americano.
Mas será mesmo assim?