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Festivais de verão têm futuro incerto. António Costa diz que a normalidade volta “quando tivermos vacina ou tratamento para a COVID-19”

O primeiro-ministro, António Costa, afirma que o Governo vai procurar em conjunto com os empresários e promotores de festivais de música encontrar soluções que minimizem os prejuízos deste setor por causa da pandemia de covid-19.

Festivais de verão têm futuro incerto. António Costa diz que a normalidade volta “quando tivermos vacina ou tratamento para a COVID-19”

Esta quarta-feira, dia 28 de abril, o primeiro-ministro, António Costa, recebeu em São Bento os promotores de festivais de música Álvaro Covões (da empresa “Everything is New”), Roberta Medina (“Better World” – Rock in Rio), Luís Montez (“Música no Coração”), João Carvalho e Filipe Lopes (“Ritmos”), e Jorge Lopes (MEO Marés, Pavilhão Rosa Mota). As ministras da Saúde, Marta Temido, e da Cultura, Graça Fonseca, e o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, também marcaram presença.

Os vários empresários e promotores dos maiores festivais de música manifestaram hoje as “angústias e preocupações” sobre a paralisação da cultura por causa da covid-19, querem retomar a atividade, mas os eventos só “vão acontecer quando for permitido”.

No final da reunião, em declarações aos jornalistas, os promotores Álvaro Covões e Roberta Medina escusaram-se a dar mais detalhes de medidas propostas ao Governo e Graça Fonseca remeteu decisões para o final desta semana, depois da reunião do Conselho de Ministros.

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, sublinhou aos jornalistas que será “uma abertura progressiva” da atividade cultural, mas não adiantou qualquer calendário.

Graça Fonseca escusou-se ainda dizer se há ou não condições para acontecerem os festivais de música e outros eventos culturais de verão, que contam habitualmente com milhares de espectadores. “Ouvimos as preocupações de todos os promotores e quais são os grandes desafios que se colocam principalmente este verão pela situação epidemiológica que temos vivido”, disse.

Roberta Medina, que organiza o festival Rock in Rio, já adiado para 2021, agradeceu a abertura do Governo para ouvir as preocupações, enquanto Álvaro Covões, responsável pelo festival NOS Alive (em julho), apenas reconheceu que a abertura da atividade cultural por causa da pandemia da covid-19, terá de ser “progressiva e em segurança”.

Questionado pela Lusa sobre a avaliação de prejuízos pela paragem forçada de atividade desde março, Álvaro Covões referiu apenas que são já cerca de 27 mil os espetáculos adiados ou cancelados.

O primeiro-ministro, António Costa, esclareceu sua conta pessoal na rede social Twitter que ouviu “as preocupações dos principais promotores de eventos e espetáculos de grandes afluências de público, e analisámos os grandes desafios que se colocam. Vamos trabalhar em conjunto na busca de soluções que minimizem os impactos da crise provocada pelo covid-19 no setor”.

António Costa refere que todos partilham “a mesma ansiedade de regresso à normalidade”.

“Mas nada pior do que dar más e erradas expectativas às pessoas. A normalidade, tal como a conhecíamos até aqui, só vai voltar quando tivermos vacina ou tratamento para o covid-19”, avisa logo a seguir.

Vários festivais de música foram já adiados, entre os quais o Rock in Rio Lisboa, o Boom e o Festival Músicas do Mundo, todos para 2021, e o NOS Primavera Sound, transferido de junho para setembro.
TEXTO: Lusa

* Notícia atualizada às 22h11

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