“Estudos do Labirinto” consiste num conjunto de exposições com autoria de artistas contemporâneos – portugueses e espanhóis – que estão patentes até dia 16 de Setembro em quatro Museus da zona ocidental de Lisboa – Belém.
“Estudos do Labirinto”, o novo projecto artístico da Casinfância pode já ser visto até dia 16 de Setembro. A ideia parte de desenhar a partir do encontro entre a arte contemporânea e espaços museológicos de naturezas distintas. O projeto pode ser visto em quatro Museus da zona de Belém, em Lisboa. No Museu Nacional de Etnologia, no Jardim Botânico Tropical, no Museu de Marinha e no Planetário Calouste Gulbenkian.
O projeto inclui obras de oito artistas contemporâneos
Francisco Tropa e Teresa Carepo no Museu Nacional de Etnologia
Armanda Duarte e Nuno Vicente no Jardim Botânico Tropical
Ana Santos e Belén Uriel no Museu de Marinha
Pedro Paiva e João Maria Gusmão no Planetário Calouste Gulbenkian
Sob curadoria de Cláudia Ramos, o projecto “Estudos do Labirinto”, pretende definir um espectro conceptual que estuda o universo da criação artística, estreitando laços com áreas disciplinares muito diversas – como a etnologia, a botânica, o mar ou a astronomia – originando obras conectadas ao espaço onde se apresentam, mas todas distintas sob o amplo manto da arte contemporânea. O período de exibição deste projecto artístico contará também com conferências, ciclos de cinema e oficinas.
Cláudia Ramos estudou arquitectura, formou-se em Fotografia no Ar.Co, Centro de Artes e Comunicação Visual e frequentou, na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, o Mestrado de Crítica, Curadoria e Teoria da Arte. Envolveu-se no ensino e na programação cultural colaborando com diversas instituições. Na sua prática artística envolve a fotografia, instalação e desenho explorando questões da antropologia espacial e da natureza da imagem fotográfica.
É fundadora da entidade cultural sem fins lucrativos, Casinfância, dirigida ao pensamento e à investigação em torno do meio artístico e através da qual já concretizou projectos como da fábrica que desvanece à baía do tejo, em 2014, onde assumiu a coordenação, a curadoria e a produção no antigo território da Companhia União Fabril (CUF). Em 2016 iniciou um novo projecto, O Ano do Macaco, em conjunto com o realizador Javier Martinez, sobre a Comunidade Chinesa residente em Lisboa que está, neste momento, em fase de edição. Cláudia Ramos propõe agora pensar a criação artística e os seus processos através da potenciação de uma plataforma de trabalho, uma residência artística, que resulta agora nesta instalação heterogénea.
Até 16 de Setembro
Museu Nacional de Etnologia
Francisco Tropa e Teresa Carepo
3.ª das 14h às 18h; 4.ª a dom. das 10h às 18h.
Entrada Livre no 1.º domingo do mês
Jardim Botânico Tropical
Armanda Duarte e Nuno Vicente
Todos os dias das 9h às 20h
Museu de Marinha
Ana Santos e Belén Uriel
Todos os dias das 10h às 18h (última entrada às 17h30)
Entrada Livre no 1.º domingo do mês
Planetário Calouste Gulbenkian
Pedro Paiva e João Maria Gusmão
5.ª, 6.ª e sábado das 18h às 20h