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Crítica Cinema – “Homem-Formiga e a Vespa” (Ant-Man and the Wasp)

Crítica Cinema – “Homem-Formiga e a Vespa” (Ant-Man and the Wasp)

“Homem-Formiga e a Vespa” (“Ant-Man and the Wasp”) é o novo filme da Marvel, realizado por Peyton Reed – que também realizou o primeiro “Homem-Formiga” em 2015.

O filme passa-se enquanto o protagonista Scott Lang (interpretado por Paul Rudd) está em prisão domiciliária, depois de ter ido combater os Vingadores em “Capitão América: Guerra Civil” (2016). Precisamente por isso, também está de relações cortadas com Hank Pym (Michael Douglas) e Hope Van Dyne (Evangeline Lilly), pois estes consideram que Scott os traiu.

Tudo está “normal”, mas certo dia Scott tem um sonho que o leva para o domínio quântico. Contacta Hank e, não tarda, Hope vai buscá-lo, explicando que ela e o pai estão a tentar salvar a mãe do espaço quântico e que o sonho de Scott foi precisamente cinco minutos depois de terem experimentado uma máquina que os permitirá salvar Janet, a mãe (Michelle Pfeiffer).

No entanto, a tecnologia quântica é difícil de encontrar e para continuar a fabricar a máquina, Hope e Hank têm de fazer negócios no Mercado Negro, com um homem – Sonny Burch (Walton Goggins) – que não é de confiança e que os poderá denunciar a qualquer momento.

Ao mesmo tempo, existe ainda uma nova ameaça: Ava, mais conhecida como Fantasma, uma rapariga com distrofia molecular, que precisa de roubar o laboratório de Hank Pym, pois apenas o que lá está a pode salvar – mas isso poria em causa a vida de Janet.

Basicamente, o filme apresenta-nos três grupos de personagens, sendo que o primeiro é composto por Scott, Hope e Hank; o segundo por Burch e companhia; e o terceiro por Ava e o seu “ajudante”. Ainda que dois destes grupos a uma primeira vista pareçam apresentar os vilões do filme, não podemos dizer que o filme tem vilões concretos, pois no final ninguém é realmente mau, apenas tem objetivos por concretizar. No entanto, se considerarmos Fantasma como sendo a vilã, apenas podemos dizer que é uma vilã fraquinha. Talvez o aspeto menos positivo do filme, ainda que seja uma aposta diferente, seja precisamente o facto de não existir um vilão definitivo, mas existirem várias personagens que podem ser “quase-vilões”.

“Homem-Formiga e a Vespa” destaca-se especialmente pelo bom humor. É um filme bastante divertido, que consegue provocar umas boas gargalhadas. O que já seria de esperar, ou não fosse este mais um filme do Homem-Formiga!

O filme consegue ainda destacar-se nos incríveis efeitos, como quando as personagens estão pequeninas e vemos tudo do ponto de vista de uma formiga. Mas no que toca ao visual, este filme ganha especialmente pelo que nos é mostrado no domínio quântico, com um “ambiente” de cortar a respiração, um tanto psicadélico.

Por fim, é apenas de referir o bom desempenho dos atores, tal como já aconteceu no filme anterior. Mas desta vez, ainda que Scott Lang seja realmente o protagonista, neste filme é a sua nova parceira que rouba todo o protagonismo.

O resultado é novamente numa grande aposta por parte dos estúdios da Marvel. Um filme bastante agradável de se ver, durante o qual nem estamos a dar pelo tempo a passar, pois estamos a passar um bom bocado.

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