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Crítica Cinema – “A Gaivota” (The Seagull)

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No mês passado, chegou às salas de cinema o filme “Na Praia de Chesil” que tinha como protagonistas Saoirse Ronan e Billy Howle. Agora, a dupla regressa em “A Gaivota”, um filme realizado por Michael Mayer e baseado na peça de teatro do dramaturgo russo Anton Tchekhov.

O filme acompanha uma família que está bastante ligada ao mundo do Teatro. Irina (interpretada por Annette Bening) é uma atriz que se encontra numa relação com um escritor famoso, Boris Trigorin (Corey Stoll). Konstantin (Billy Howle) é o filho de Irina que tal como Boris também escreve peças de teatro, mas não consegue ter sucesso. Nina (Saoirse Ronan) é a namorada de Konstantin que é também ela uma aspirante a atriz. Tudo parece normal, não fosse Nina apaixonar-se por Boris e deixar tudo para trás para seguir esta paixão e também o seu sonho de atuar em palco.

Antes de mais, podemos dizer que este filme tem grandes representações por parte dos atores. Todos eles estão incríveis nos seus papéis. Aliás, o elenco deste filme é bastante interessante, contado com nomes como Annette Bening, Corey Stoll, Saoirse Ronan, Billy Howle e Elisabeth Moss. No entanto, apesar do seu grande desempenho, sentimos que algo no filme não bate certo. Talvez esta história apenas não fique bem no grande ecrã e apenas seja boa para representar nos palcos de Teatro. Ou então o guião não foi bem escrito, porque algumas falas não soam naturais.

Relativamente à cinematografia, o filme apresenta alguns planos demasiado aproximados que não funcionam bem. Por outro lado, apresenta bons cenários, especialmente quando as personagens se encontram junto ao lago ou na floresta perto da casa onde se desenrola a maior parte da ação.

Por fim, é de referir os saltos na narrativa, que tornam o filme um pouco repetitivo, tendo em conta que vemos a mesma cena duas vezes, no início e no fim, quando não era necessário, tendo em conta que já sabíamos o que ia acontecer.

“A Gaivota” acaba por ser apenas um filme com boas representações, mas que nos deixa com a sensação de que não fica bem no grande ecrã. Ainda assim, deixa-nos com uma certa vontade de ler a peça ou vê-la a ser representada.

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