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Call of Duty: Modern Warfare (PS4) | Análise Gaming

Call of Duty: Modern Warfare (PS4) | Análise Gaming

A Activision decidiu recomeçar a sub-série Modern Warfare do zero, e conseguiu chegar ao melhor Call of Duty desde o Modern Warfare 2 de 2009. Saiba a nossa opinião sobre Call of Duty: Modern Warfare.

Com a aparição e ascenção de jogos multiplayer massivos como Fortnite, PUBG, Hearthstone, Overwatch, ou até mesmo Rocket League, fomos levados a acreditar que a franchise Call of Duty, apesar dos seus múltiplos acordos e contínua exposição, estaria (quase) adormecida. Quase, porque apesar de continuar a trazer lucros infindáveis à Activision, já não era tão relevante no universo dos videojogos e já não era tão bem recebida no meio crítico.

Desde Modern Warfare 2, lançado na geração anterior de consolas em 2009, que mais nenhum título da franquia causava espanto e surpresa tanto no meio como exteriormente. Isto porque grande parte dos títulos seguintes, anuais, seguiam uma espécie de fórmula para maximizar os lucros, e menos concentrados em criar obras.

Não querendo dizer que os títulos após MW2 foram esquecíveis (não o foram, e muitos trouxeram novidades interessantes), mas a verdade é que já não se falava tanto de Call of Duty com um sorriso. MW2 marcou uma posição histórica muito forte, tanto devido a um multiplayer intenso, com mapas diversos, mas também devido à campanha, que contém uma das sequências mais chocantes alguma vez vista nos videojogos (“No Russian”) e que contribuíu para que a marca Call of Duty fosse referenciada por meio mundo, por jogadores e não-jogadores.

Eis que chegamos a 2019, e a Activision e a Infinity Ward parecem ter lido bem o que aconteceu em 2009, e apesar de terem consciência que a história não se repete, reformularam a sub-série Modern Warfare, com base nas melhores práticas, que fizeram dos Modern Warfare originais um tremendo sucesso.

Para conseguir replicar o sucesso, concentraram-se em três pontos fundamentais: criar uma campanha a solo emocionante, um modo multiplayer online que seja mais “realista” do que as iterações mais recentes mas viciante e ainda responder aos pedidos dos jogadores ao nível do modelo de negócio.

Começando pela campanha a solo, sem revelar muito da história que encontramos, pode-se dizer que a campanha é impactante, e chocante em tempos. Não se prolongando por demasiado tempo, a campanha acaba por servir de tutorial para o vício do online, mas isso não quer dizer que a campanha não é boa. Bem desenhada, com experimentação de ideias novas ao nível da jogabilidade, enquanto nos permite conhecer melhor as armas disponíveis e a física do jogo. Esta será talvez uma das melhores campanhas de um shooter desta geração.

Do ponto de vista técnico, o jogo é deslumbrante, principalmente ao nível da iluminação, e corre sem grandes problemas numa PS4 normal, mostrando a força da Infinity Ward. Parece que a saga já está pronta para uma mudança para a nova geração de consolas. O som está também muito bem replicado neste jogo (se bem que os passos no online soam exageradamente alto), e que é uma vertente essencial para conseguirmos experienciar bem o título.

Em relação ao online, devo dizer que pessoalmente não me ligava tanto a online de um jogo desde o de The Last of Us ou até mesmo os dos Modern Warfare da geração anterior de consolas. Somos presenteados com diversos modos, entre os quais os habituais Team Deathmatch, Domination, Headquarters, Search and Destroy e outros interessenantes como Realism, Ground War ou Gun Fight.

Há aqui conteúdo para todos e que será suficiente para reter os jogadores que experimentem a vertente online multiplayer deste jogo, até porque invés de estar tudo disponível de imediato, alguns modos vão entrando e saindo da rotação periodicamente. Tal como os mapas, que vão sendo introduzidos gratuitamente em updates futuros.

E aqui está o outro ponto importante a ser focado no desenvolvimento do jogo e no suporte futuro do mesmo. Parece que a comunidade foi ouvida e desta vez a Activision compremeteu-se a oferecer, de forma contínua, novo conteúdo gratuito, nomeadamente a nível de mapas e modos de jogo, enquanto que as novas armas são obtidas pelo progresso do jogo, e não é necessário gastar mais dinheiro real para as poder ter. As únicas compras que se poderão fazer serão a nível cosmético, o que faz muito mais sentido.

Call of Duty: Modern Warfare não é uma revolução no género, mas sim uma recuperação do estatuto Call of Duty como o ícone dos shooters. A partir do momento em que se inicia qualquer um dos modos de Modern Warfare é difícil ficar indiferente. Graficamente deslumbrante, tecnicamente evoluído, e com a comunidade a ser activamente ouvida no seu desenvolvimento, Call of Duty: Modern Warfare causa um impacto instantâneo. É o regresso  em grande de Call of Duty à forma.

 

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