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Rescaldo: Sem pedalada para dançar o bailinho

Rescaldo: Sem pedalada para dançar o bailinho

O Belenenses voltou a perder (3-0) e são já 6 as derrotas seguidas da turma do Restelo. No jogo de estreia de Domingos Paciência, os azuis nunca se conseguiram superiorizar a uma equipa madura, consciente e com muita qualidade como é a do Marítimo. Para a história do jogo ficam os números e uma primeira parte relativamente bem conseguida por parte do conjunto de Lisboa.

Com um esquema de duplo-pivot e com Fábio Nunes e Diogo Viana na ala e Miguel Rosa no apoio a Maurides, Domingos mostrou que o onze titular precisava de algumas mudanças. Aos 9 minutos o Marítimo chegou ao golo por Raúl Silva, num (mais um) lance infeliz de Cristiano e as coisas pareciam ficar negra para os lisboetas. Daniel Ramos fez o que costuma fazer nos jogos caseiros depois de chegar à vantagem: concedeu iniciativa ofensiva ao adversário e foi aproveitando para, aos poucos, ir reduzindo os espaços e aproveitar o contra-ataque. O Belenenses mostrou-se atrevido, com bola e com algumas combinações interessantes. O domínio foi azul, mas sempre com as cautelas máxima por parte dos anfitriões, que nunca viram a vantagem ameaçada. Maurides não teve bola e a defesa azul vacilava sempre que tinha trabalho, mas o certo é que o empate teria sido o resultado mais ajustado nos primeiros 45 minutos.

A ida para o intervalo foi proveitosa para os madeirenses, que vieram com outra atitude e uma dinâmica completamente diferente. Mais dominadores, pressionantes e eficazes em quase todas as acções realizadas, a equipa de Daniel Ramos conseguiu materializar essa avalanche ofensiva em golos. Raúl Silva bisou aos 59 (novamente de cabela) e Keita, de forma fortuita, fechou o marcador aos 76. Até ao fim foi só gestão dos tempos de jogo, sem que o Belenenses conseguisse sequer incomodar Charles, que teve uma tarde muito descansada nos Barreiros. Neste encontro nem se pode falar da falta de eficácia azul, uma vez que quase não existiram oportunidades para marcar. Domingos Paciência tem muito trabalho pela frente, mas o facto de ter retirado do onze os jogadores com menos rendimento, já deixa antever que há vontade de mudança.

Uma equipa amorfa e com falta de confiança, é esta a melhor descrição para o emblema da Cruz de Cristo. As derrotas seguidas já se começam a notar e os níveis anímicos estão mais baixos do que nunca. Dificilmente, a continuar neste registo exibicional, o Belenenses terá mais alguma vitória nos 4 jogos que faltam. Importa agora começar a preparar a próxima época com clareza, discernimento e tempo.

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Resultado Final: Marítimo 3 – 0 Belenenses

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