Travis está de volta às consolas da Nintendo depois de uma ausência de quase 9 anos. O último título do No More Heroes saiu na Nintendo Wii em 2010 e, desde então, Travis não nos fazia companhia. Um jogo violento é o que se espera de um jogo de Goichi Suda, criador da franquia, e também de títulos como Lollipop Chainsaw, portanto já sabem o que podem esperar. Apesar do mesmo dizer que este jogo não faz seguimento aos restantes jogos, o universo é basicamente o mesmo.
Johnny Knoxville é o actor que serve como modelo para Travis, mais conhecido por ter feito parte do elenco de Jackass. Travis Strikes Again passa-se 7 anos depois do último No More Heroes. Este anda a ser perseguido por Badman, a quem Travis matou a filha chamada, como é óbvio, de Badgirl, no primeiro jogo. Badman encontra Travis e durante o seu combate estes são transportados para um videojogo, isto porque foram sugados pela consola de Travis chamada de Death Drive. Qualquer parecença com a Mega Drive é pura coincidência… ou não! Até quando começam os níveis, consegues ouvir uma voz que é tal e qual a voz de quando começavas os jogos na Mega Drive com aquela SEGA!!!
Travis Touchdown e Badman estão a procurar as seis misteriosas Death Balls.
Dizem que as Death Balls concedem um desejo a quem quer que colecione todas, a fazer lembrar as bolas de cristal do Dragon Ball. Badman, claro, espera ressuscitar a filha. Outro easter egg é o Terminator quando ele aparece nu no início do filme.
Travis e Bad Man juntam-se para descer ao mundo de cada jogo Death Drive. Eles encontram os jogos corrompidos por bugs e apreendidos por Juvenile, um desenvolvedor de jogos excêntrico.
O humor característico continua lá e basicamente é esta a narrativa… um bocado absurda, mas, tendo em conta o criador do jogo, nada que não fosse de esperar.
Travis Strikes Again é um top down beat em up, na sua maioria, mas a visão vai mudando um pouco. Cada nível é como se o Travis trocasse o jogo da sua consola e então o jogo é um pouco variado. Penso que podiam ter trabalhado melhor estas variações, porque normalmente conseguimos ver muitas semelhanças durante os níveis, acabando por ter a sensação que “já fiz isto”. Também vais encontrar muitas semelhanças nos inimigos do jogo. Alguns apenas mudam a cor, fazendo lembrar os jogos de 8 e 16 bits. Porém, se era essa a ideia, foi conseguida na perfeição! Em certos momentos, principalmente no segundo nível, deviam aumentar o tamanho dos inimigos. Mesmo sem usar o modo portátil, vais sentir alguma dificuldade em lutar com eles.
A nível de movimentos podes andar, ou melhor, correr, depois podes saltar para os lados para te desviares dos ataques inimigos e podes saltar para atacar os inimigos também. Tens dois modos de ataque: fraco e forte e os especiais.
Para gravar tens de ir a uma casa de banho e para recarregar a energia podes fazer numa daquelas roulotes de comida. Tudo no jogo tem um certo humor agregado. Os controlos do jogo respondem sem falhas e não apanhei quase bugs nenhuns durante o gameplay do jogo, o que só mostra que este jogo está bastante limado.