Depois de Duncan Laurence com o tema “Arcade” ter vencido a edição de 2019 do Festival Eurovisão da Canção, em Israel, Roterdão é a cidade anfitriã do concurso. Este ano, o concurso é disputado por 39 países – na primeira semifinal atuam 16 países e na segunda, marcada para quinta-feira, dia 20, atuam 17 países. Em cada semifinal serão escolhidos dez finalistas.
O desfile das canções a concurso começa esta terça-feira, dia 18 de maio. A cerimónia será transmitida em diferido na RTP1 – mas pode acompanhar em direto aqui.
Na primeira semifinal, atuam os representantes de Lituânia, Eslovénia, Rússia, Suécia, Austrália, Macedónia do Norte, Irlanda, Chipre, Noruega, Croácia, Bélgica, Israel, Roménia, Azerbaijão, Ucrânia e Malta.
Na segunda semifinal irão atuar os representantes de São Marino, Estónia, República Checa, Grécia, Áustria, Polónia, Moldávia, Islândia, Sérvia, Geórgia, Albânia, Portugal, Bulgária, Finlândia, Letónia, Suíça e Dinamarca.
A final, que decorre no dia 22, é disputada pelos 20 países escolhidos nas semifinais, pelos denominados ‘Big Fives’ (França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido) e pelo país anfitrião (Países Baixos).
AS CANÇÕES FAVORITAS
A julgar pelo site Eurovision World, que reúne vários dados das casas de apostas online, Destiny, artista que vai representar Malta com o tema “Je Me Casse”, será a mais votada da noite.
Suécia (“Voice”/Tusses), Lituânia (“Discoteque”/The Roop), Chipre (“El Diablo”/Elena Tsagrinou), Roménia (“Amnesia”/Roxen), Ucrânia (“Shum”/Go_A), Rússia (“Russina Woman”/Manizha), Noruega (“Fallen Angel”/TIX), Azerbaijão (“Mata Hari”/Efendi) e Croácia (“Tick-Tock”/Albina) também vão passar para a final do Festival da Eurovisão.
O ALINHAMENTO DA PRIMEIRA SEMIFINAL
As duas semifinais do Festival Eurovisão da Canção estão dividas em duas partes. A cerimónia será apresentada por Chantal Janzen, Edsilia Rombley, Jan Smit e Nikkie de Jager, na Ahoy Arena, em Roterdão.
Os artistas da Lituânia (“Discoteque”/The Roop), Eslovénia (“Amen”/Ana Soklič), Rússia (“Russian Women”/Manizha), Suécia (“Voice”/Tusse), Austrália (“Technicolour”/Montaigne) são os primeiros a subir ao palco. Seguem-se as atuações da Macedónia do Norte (“Here I Stand”/Vasil) e Irlanda (“Maps”/Lesley Roy), que fecha a primeira parte da gala.
A segunda parte abre com Elena Tsagrinou (“El Diablo”), do Chipre, seguindo-se a Noruega (“Fallen Angel”/TIX), Croácia (“Tick-Tock”/Albina), Bélgica (“The Wrong Place”/Hooverphonic), Israel (“Set Me Free”/Eden Alene), Roménia (“Amnesia”/Roxen), Azerbaijão (“Mata Hari”/Efendi). Ucrânia (“Shum”/Go_A) e Malta (“Je Me Casse”/Destiny) fecham a gala.
A EUROVISÃO EM ROTERDÃO
Há dois anos, a 18 de maio de 2019, Netta Barzilai entregava o galardão do Festival Eurovisão da Canção a Duncan Laurence, que representava Países Baixos com o tema “Arcade”. Depois de um ano de incertezas, devido à pandemia da COVID-19, a organização confirmou que a edição de 2021 concurso de música, considerado um dos maiores do mundo da televisão, se iria realiza-se com as medidas implementadas pelas autoridades holandesas.
A cidade acolhe pela primeira vez o evento e, segundo a organização, foi escolhida num processo no qual também era candidata a cidade de Maastricht. Esta é a quinta vez que aquele país venceu o concurso, depois dos triunfos em 1957, 1959, 1969 (‘ex aequo’ com Espanha, Reino Unido e França) e 1975.
A primeira semifinal do Festival Eurovisão da Canção está marcada para esta terça-feira, dia 18 de maio. Já a segunda parte está agendada para 20 de maio e a cerimónia da final do concurso musical acontece no dia 22 de maio.
Ao todo serão 39 os países em competição e, de modo a garantir que o concurso acontece mesmo, os concorrentes gravaram as atuações nos seus países, para poderem participar caso não fosse possível viajarem para Roterdão.
A gravação, entregue previamente pelas estações de televisão participantes (no caso de Portugal é a RTP), teve de “acontecer num estúdio e em tempo real (tal como seria no concurso), sem qualquer edição da voz ou de qualquer parte da atuação, depois de esta ser gravada”.
A organização terá de utilizar a gravação de pelo menos um dos 39 países: a Austrália, cuja delegação se viu impedida de viajar para os Países Baixos.
As duas semifinais e a final vão ter público a assistir ao vivo, tendo a organização colocado à venda este mês 3.500 bilhetes por espetáculo. Além disso, de acordo com informação disponível no ‘site’ oficial do Festival Eurovisão da Canção, o Governo dos Países Baixos autorizou a organização a ter também público em seis ensaios.
Este ano, “todas as delegações, artistas e equipa de produção seguem um protocolo rigoroso e não terão contacto com elementos do público”.
Com “Love is on my side” Portugal leva à Eurovisão, pela primeira vez, uma canção integralmente em inglês, composta por Tatanka, o vocalista dos The Black Mamba.
Este ano assinala-se a 65.ª edição do concurso, no qual Portugal participou a primeira vez em 1964, tendo entretanto falhado cinco edições (em 1970, 2000, 2002, 2013 e 2016).
Entre 2004 e 2007, inclusive, e em 2011, 2012, 2014 e 2015, Portugal falhou a passagem à final.
Portugal venceu pela primeira e única vez o Festival Eurovisão da Canção em 2017, com o tema “Amar pelos dois”, interpretado por Salvador Sobral e composto por Luísa Sobral. Na sequência da vitória, Lisboa acolheu, no ano seguinte, o concurso.