A transferência do avançado Mailó para o Belenenses devia render 50 mil euros. Mas o cheque, emitido pelo empresário César Boaventura, foi devolvido por não ter provisão.
Mailó ainda não se estreou no Restelo e já é motivo de polémicaA venda do avançado Mailó ao Belenenses vai acabar em tribunal. A garantia é do Leixões, que viu devolvido um cheque de 50 mil euros que, supostamente, serviria para pagar o negócio.
César Boaventura, que mediou a transferência, foi quem assinou o valor, mas diz que desde logo avisou a SAD que o cheque serviria apenas como caução. Em comunicado, o Leixões informou que vai apresentar uma queixa-crime contra o empresário. “A Leixões Sport Club – Futebol, SAD informa que o senhor César Boaventura, agente interveniente na transferência do jogador Mailó para o Belenenses, não cumpriu com as suas responsabilidades, tendo entregue a esta SAD um cheque sobre um banco espanhol que se verificou não ter provisão. Mais informa que, devido a todos os prejuízos que esta situação tem causado e ao abuso que o senhor César Boaventura tem tido para com esta SAD – que lhe tem dado todas as oportunidades para resolver o assunto –, vai ser apresentada a respetiva queixa-crime.”
O JOGO sabe que a conta do banco espanhol de onde é proveniente o cheque foi encerrada por falta de movimentos.
Boaventura não ficou agradado e também ameaça processar judicialmente Sílvia Carvalho. “Entreguei um cheque como caução, mas avisei desde logo a presidente da SAD que não era para levantar”, garantiu. “Não devo nada ao Leixões e estão apenas a tentar denegrir a minha imagem. Por isso, vou agir judicialmente”, avisou. “
A venda foi feita através da empresa STL Lendi Vedeta Unipessoal Lda., sendo que, no contrato celebrado com o Leixões, não estava estipulado o prazo de pagamento do montanteem causa. Mas garanto que será efetuado após o fecho do mercado”, assegurou. Boaventura também disse que o clube do Mar ainda deve “800 euros” a Mailó.