Os The Black Mamba são os representantes de Portugal na edição de 2021 do Festival Eurovisão da Canção, em Roterdão (Países Baixos). A banda portuguesa levou o tema “Love is on my side” à segunda semifinal e acabou por garantir um lugar na grande final do concurso televisivo.
Esta sexta-feira, dia 21 de maio, e de acordo com o site Eurovision World, que reúne vários dados das casas de apostas, The Black Mamba ocupam o oitavo lugar do ranking das canções a concurso. À sua frente está a liderar o top a Itália, seguida da França, Malta e Suíça. Ucrânia (5.º lugar), Islândia (6.º lugar) e Finlândia (7.º lugar).
Para além de Portugal, Albânia, Sérvia, Bulgária, Moldávia, Portugal, Islândia, São Marino, Suíça, Grécia e Finlândia conquistaram o passaporte para a final do Festival da Eurovisão na segunda semifinal, que decorreu esta quinta-feira, dia 20 de maio. Noruega, Israel, Rússia, Azerbaijão, Malta, Lituânia, Chipre, Suécia, Bélgica e Ucrânia também estão apurados para a final.
Os países foram escolhidos com base nas pontuações do júri e nos votos do público – cada país atribui dois conjuntos de 12, 10, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1 pontos às dez canções preferidas, um da responsabilidade de um júri nacional e outro definido pelo voto dos espectadores.
A final decorre no dia 22 e será disputada pelos 20 países escolhidos nas semifinais, pelos denominados ‘big five’ (França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido) e pelo país anfitrião (Países Baixos).
Há dois anos, a 18 de maio de 2019, Netta Barzilai entregava o galardão do Festival Eurovisão da Canção a Duncan Laurence, que representava Países Baixos com o tema “Arcade”. Depois de um ano de incertezas, devido à pandemia da COVID-19, a organização confirmou que a edição de 2021 concurso de música, considerado um dos maiores do mundo da televisão, se iria realiza-se com as medidas implementadas pelas autoridades holandesas.
A cidade acolhe pela primeira vez o evento e, segundo a organização, foi escolhida num processo no qual também era candidata a cidade de Maastricht. Esta é a quinta vez que aquele país venceu o concurso, depois dos triunfos em 1957, 1959, 1969 (‘ex aequo’ com Espanha, Reino Unido e França) e 1975.
A primeira semifinal do Festival Eurovisão da Canção está marcada para esta terça-feira, dia 18 de maio. Já a segunda parte está agendada para 20 de maio e a cerimónia da final do concurso musical acontece no dia 22 de maio.
Ao todo serão 39 os países em competição e, de modo a garantir que o concurso acontece mesmo, os concorrentes gravaram as atuações nos seus países, para poderem participar caso não fosse possível viajarem para Roterdão.
A gravação, entregue previamente pelas estações de televisão participantes (no caso de Portugal é a RTP), teve de “acontecer num estúdio e em tempo real (tal como seria no concurso), sem qualquer edição da voz ou de qualquer parte da atuação, depois de esta ser gravada”.
A organização terá de utilizar a gravação de pelo menos um dos 39 países: a Austrália, cuja delegação se viu impedida de viajar para os Países Baixos.
As duas semifinais e a final vão ter público a assistir ao vivo, tendo a organização colocado à venda este mês 3.500 bilhetes por espetáculo. Além disso, de acordo com informação disponível no ‘site’ oficial do Festival Eurovisão da Canção, o Governo dos Países Baixos autorizou a organização a ter também público em seis ensaios.
Este ano, “todas as delegações, artistas e equipa de produção seguem um protocolo rigoroso e não terão contacto com elementos do público”.
Com “Love is on my side” Portugal leva à Eurovisão, pela primeira vez, uma canção integralmente em inglês, composta por Tatanka, o vocalista dos The Black Mamba.
Este ano assinala-se a 65.ª edição do concurso, no qual Portugal participou a primeira vez em 1964, tendo entretanto falhado cinco edições (em 1970, 2000, 2002, 2013 e 2016).
Entre 2004 e 2007, inclusive, e em 2011, 2012, 2014 e 2015, Portugal falhou a passagem à final.
Portugal venceu pela primeira e única vez o Festival Eurovisão da Canção em 2017, com o tema “Amar pelos dois”, interpretado por Salvador Sobral e composto por Luísa Sobral. Na sequência da vitória, Lisboa acolheu, no ano seguinte, o concurso.