Confira, na íntegra, as declarações de Fábio Sturgeon à equipa de comunicação da SAD.
Na sétima temporada consecutiva ao serviço do Belenenses, Fábio Sturgeon confessa-se orgulhoso pelo seu percurso no Restelo, que começou nos juvenis, e hoje é um dos jogadores em destaque na equipa principal. Uma lesão roubou-lhe o sonho dos Jogos Olímpicos, mas esta época já marcou por duas vezes, golos esses que significaram…duas vitórias. Admite estar num dos melhores momentos da carreira e acredita que os azuis darão sequência ao bom momento, esta sexta-feira, em Paços de Ferreira: “Vamos entrar em campo com o foco na vitória!”
Estás há sete anos no Belenenses, foste jogador da formação e, aos 22 anos, já completaste 117 jogos pela equipa principal. Sendo tão jovem, é um privilégio ter este historial?
– São dados que representam muito para mim, seja como jogador ou como pessoa. É um orgulho representar um clube como o Belenenses e já ter feito tantos jogos. É o concretizar de um sonho porque, quando entrei para os juvenis, sonhava ser jogador profissional. Por outro lado, é um prémio pelo meu esforço, pela minha dedicação e estou muito agradecido por acreditarem no meu trabalho.
Mas também é uma responsabilidade acrescida…
– Quando se representa um clube da dimensão do Belenenses, que já ganhou títulos, a exigência está sempre no máximo. Mas no futebol estamos habituados à pressão. Todos os dias somos avaliados e temos de estar sempre no nosso melhor.
Ao longo destes anos foste sempre um dos jogadores mais utilizados. Qual é o teu segredo?
– O único segredo é o trabalho e acreditar naquilo que faço. Tento dar sempre respostas positivas nos treinos e nos jogos e estar sempre disponível para ajudar a equipa. Claro que depois a qualidade de cada um também tem de sobressair…
Esta temporada também tens sido aposta regular. Como descreves este primeiro terço de 2016/2017?
– Tem sido bastante positivo. Podíamos ter mais pontos no campeonato, mas também nos tem faltado alguma pontinha de sorte. Mesmo assim estamos bem e acredito que o futuro deve ser encarado com otimismo, porque temos uma equipa com bastante qualidade.
Durante a pré-época foste convocado para representar a Seleção Nacional nos Jogos Olímpicos, mas depois foi como ir do céu ao inferno…
– É verdade. Lesionei-me no final do último treino antes de irmos para o Brasil e custou-me bastante. Era algo com que eu sonhava e pelo qual trabalhei durante muitos anos para alcançar. Mas não baixei a cabeça e continuo a lutar pela próxima oportunidade.
És internacional sub-20 e sub-21, sentes que uma chamada à Seleção A poderá estar próxima?
– Primeiro tenho de me afirmar no futebol português e depois vou pensar na Seleção principal, mas claro que é um sonho representar Portugal.
Esta temporada já levas dois golos marcados, que significaram duas vitórias (Tondela e Feirense). Que importância tem para ti?
– Tem um significado especial, porque contribui para dois triunfos da equipa. É sempre motivador e é sinal que as coisas estão a correr bem. Este é o caminho que quero seguir!
No último jogo contra o Marítimo voltaste a ser decisivo com uma assistência. Estás no melhor momento da carreira?
– Estou num bom momento. Sinto que estou bem fisicamente e com confiança. A equipa está a jogar muito bom futebol e acredito que somos uma das melhores equipas no futebol português. A jogar assim vamos estar sempre mais perto da vitória.
Esta sexta-feira o Belenenses volta a entrar em campo contra o Paços de Ferreira. Adversário diferente, mesma ambição?
– Sem dúvida. Entramos em qualquer campo com o foco na vitória. Basta jogarmos como nos últimos jogos e tenho a certeza que vamos sair de lá com os três pontos.
O Belenenses atravessa um dos melhores momento da época, com duas vitórias e três empates nos últimos cinco jogos. A equipa está determinada para dar sequência a este bom momento?
– Tenho a certeza que sim. Estamos confiantes e motivados para dar mais uma alegria aos nossos adeptos. Temos dado o máximo em cada treino e os bons resultados aparecem com naturalidade. Além disso, a entrada do ‘mister’ Quim Machado foi preponderante. A forma como pensa o jogo e a cultura de vitória que nos incute, têm sido fundamentais no nosso desempenho dentro de campo. Por outro lado, a união que existe dentro do balneário também é crucial. Damo-nos todos bem uns com os outros, brincamos muito e essa entreajuda nota-se dentro de campo.