Sonae e MNAC inaguraram exposição sobre inteligência artificial

Sonae e MNAC inaguraram exposição sobre inteligência artificial

Foi ontem inaugurada a exposição LUZAZUL de Miguel Soares, na terceira edição do projeto SONAE / MNAC Art Cycles, que tem como objetivo promover a criação artística livre e aproximar a sociedade à arte.

O Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado e a Sonae inauguraram ontem a exposição inédita “LUZAZUL” do artista Miguel Soares. Esta iniciativa integra a terceira edição do projeto bienal SONAE / MNAC Art Cycles e enquadra-se na política de responsabilidade corporativa da Sonae, que procura promover a criatividade e a inovação, estimular novas tendências e aproximar a sociedade à arte, nomeadamente através de manifestações culturais de relevo, que permitam experiências enriquecedoras de desenvolvimento pessoal e coletivo.

Miguel Soares, um dos pioneiros das artes digitais em Portugal, concebeu e desenvolveu um projeto original assente numa visão futurista da sociedade, explorando o conceito da automação e da inteligência artificial no contexto da Era Tecnodigital e da 4ª Revolução Industrial. O artista convidado para terceira edição da residência do SONAE / MNAC Art Cycles apresenta na exposição, que estará patente até 24 de fevereiro de 2019, um conjunto de obras inéditas, compostas por imagens fixas de composição digital, apresentadas em caixas de luz, e por imagens em movimento, de animação 3D com composições musicais, apresentadas em ecrãs e em projeção, com cenas iluminadas por fotos “reais”.

LUZAZUL é um palíndromo composto por duas palavras, Luz e Azul, que, juntas, se podem ler tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita. A escolha destas duas palavras prende-se com a luz da tecnologia que domina o mundo de hoje e o conceito de espelho. Este projeto é o culminar de um percurso artístico dedicado à reflexão e à conceptualização do mundo real versus virtual. A exposição LUZAZUL propõe refletir sobre a realidade hipotética em que as novas máquinas tomam consciência de si e procuram reivindicar direitos sociais, uma proposta filosófica construída através de três gerações de robôs, que nos traz uma narrativa existencialista de um futuro não distópico, com uma visão poética que questiona se esta luz azul será a “luz ao fundo do túnel”.

Catarina Oliveira Fernandes, diretora de Comunicação, Marca e Responsabilidade Corporativa da Sonae, realça que “O projeto SONAE / MNAC Art Cycles tem-se destacado pelo seu carácter inovador no seio artístico português, contribuindo para novos olhares sobre o mundo. Nesta edição, existe uma associação entre a Arte e a Inteligência Artificial, que pretende promover uma reflexão sobre o impacto que a Inteligência Artificial pode ter na sociedade atual e futura, um tema simultaneamente inovador, mas cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. O projeto Sonae /MNAC Art Cycles tem como objetivo potenciar a discussão de temas prementes na sociedade através da linguagem artística, promovendo novas reflexões e ângulos de discussão e contribuindo desta forma para o desenvolvimento das sociedades”.

Emília Ferreira, diretora do MNAC, declara que “O apoio mecenático da Sonae tem, desde 2014, permitido uma mais arrojada e inovadora programação por parte do MNAC, nomeadamente nas novas áreas da criação artística. Nesse sentido, em particular o projeto Art Cycles tem, através das suas características de residência artística, permitido uma mais vasta e problematizadora experimentação, por parte dos criadores envolvidos. É, por isso, de sublinhar a relevância do mecenato da Sonae, quer na criação de conteúdos artísticos, quer no seu debate mais alargado, através da exposição, reforçando o contributo do MNAC como instituição museológica que se pretende pioneira”.

O SONAE / MNAC Art Cycles constitui a principal iniciativa da programação de 2018 do acordo de mecenato celebrado entre a Sonae e o Museu Nacional de Arte Contemporânea. Trata-se de uma ação bienal que permite aos artistas selecionados o desenvolvimento de trabalhos que possam constituir uma resposta contemporânea das relações da realidade com a história. Esse olhar pode ser documental, poético, virtual ou visionário, mas pretende-se que possa, também, aprofundar a identidade que herdámos e as que pretendemos construir. Na primeira edição, em 2014, o convite foi dirigido ao artista visual Daniel Blaufuks e na segunda edição, em 2016, esteve a cargo do artista Hugo Canoilas.

 

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