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Rescaldo: Belenenses organizado não chega para ferir José Sá

Rescaldo: Belenenses organizado não chega para ferir José Sá

Depois de uma vitória importante para a Liga dos Campeões frente ao RB Leipzig a meio da semana, o Futebol Clube do Porto tinha a intenção de vencer o Belenenses em casa neste Sábado para se poder manter no 1º lugar da Liga NOS, mas os azuis do Restelo sabiam bem que estavam num bom momento de forma e que o adversário não ia estar na máxima força para este jogo.


Tanto é, que o Porto entrou a todo o gás na partida, porque quanto mais tempo o nulo durasse, mais complicada seria a missão dos portistas. O desgaste físico de quarta-feira notava-se a cada minuto que passava, e a entrada forte do Porto ia-se esfumando. O Belenenses apostou inicialmente em contra-ataques rápidos e na exploração das costas dos laterais Alex Telles e principalmente de Ricardo Pereira, que são muito ofensivos. Depois de boas intervenções de Muriel, aos 10 minutos André Sousa encontrou Roni a desmarcar-se pela esquerda do ataque e deu-lhe a bola, acabando o brasileiro por falhar frente a José Sá. Mas estava o sinal dado, apesar do maior domínio do Porto. No entanto, o que aparentava era que o jogo estava controlado pelo Belenenses. Até que Bouba Saré, um dos pilares do meio-campo do Belenenses sofre uma lesão, que o obriga a sair. Para além de Tandjigora, agora Domingos poderá ter mais um problema no miolo.

Entrou Pereirinha para o lugar, e os azuis do Restelo ressentiram-se um pouco com a substituição e reorganização de uma equipa que estava muito equilibrada e compenetrada até então. Quando os comandados por Domingos Paciência já esperavam pelo intervalo para reagrupar e definir novas estratégias, cai o golo nos pés de Héctor Herrera após um canto da esquerda do ataque do Porto.

Duro golpe, mas o Belenenses reagiu bem ao golo sofrido e teve uma boa oportunidade com Yebda a atirar à figura do guardião portista, depois de um lançamento lateral longo de André Geraldes, muito perto do intervalo.

Segundos 45 minutos, e o Porto com muito menos capacidade de atacar a baliza defendida por Muriel e a cometer mais erros defensivos do que na primeira metade. Perdeu discernimento, e o Belenenses foi crescendo com isso, não incomodando por demais José Sá, mas sempre que ia à área criava sobressalto na defensiva portista.

Perto dos 67 minutos, André Geraldes subiu pela ala direita e deu a oportunidade para que Maurides gelasse o Dragão. Mas o avançado brasileiro pegou mal na bola, naquela que foi talvez a melhor oportunidade do Belenenses na segunda parte. Pouco depois disso, André Sousa saiu para a entrada de Tiago Caeiro, o que acabou por não resultar. Percebeu-se a intenção de Domingos, porque na altura o Belenenses tinha mais bola e o domínio do jogo, e portanto colocou as suas fichas no jogo aéreo de Caeiro e Maurides para igualar o encontro. Mas o Beleneneses tinha mais bola principalmente por causa de André Sousa, a partir do momento em que o médio saiu, o Porto voltou a equilibrar-se e a superiorizar se no terreno de jogo. Foram muitas mexidas no miolo para a equipa manter o rendimento. Começou com Yebda-Saré-André Sousa, acabou com Yebda-Pereirinha-Benny.

A partir dos 75 minutos, praticamente só deu Porto, e acabaram por matar a partida aos 90 minutos numa saída rápida concretizada por Aboubakar.

Porto a vencer, tendo sido mais matreiro e mais feliz a aproveitar as ocasiões e os momentos do jogo. Enquanto que o Belenenses deixou uma boa imagem e a ideia de que podia muito bem ter saído com um resultado positivo na bagagem.

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