Luis Santos Durante o Torneio tivemos a oportunidade de falar com alguns elementos da secção como foi o caso do mais recente reforço, João Pinto, que nos falou do espírito de grupo.
Relativamente aos dois jogos disputados, o que pensa que foi diferente?
– Existem duas semanas e meia de trabalho de preparação da nova época e existiram mudanças significativas na equipa. A equipa do ano passado tinha um jogo baseado no Edgar, que saiu para o Porto, entre outras entradas e saídas, como o Nelson Pinto, um jogador bastante carismático e característico, e que era bastante diferente. Em duas semanas e meia a análise que eu faço neste momento é bastante satisfatória e dentro das nossas possibilidades, temos estado a trabalhar bastante apesar das limitações do plantel. O plantel ainda não está fechado, como é do conhecimento, acabámos de nos bater com duas equipas espanholas fortes e com o Sporting, ou seja, com equipas com mais de um mês de preparação. Foi o nosso primeiro jogo “sério”. No estágio jogámos contra o Avanca, uma equipa que acabou de descer de divisão. As equipas que defrontámos no torneio têm outro nível de exigência. No primeiro jogo estivemos sempre a discutir o resultado, mas o mesmo acabou por ser dilatado devido a falhas técnicas, por falta de entrosamento. Mas foi positivo a nível de querer e de entrega. No segundo jogo, ficou um amargo com o empate, estivemos sempre na frente do marcador, mas alguma inexperiência e cansaço acumulado fez com ditasse o empate. Defrontámos duas equipas espanholas habituadas a estar na taça EHF. Nós estamos a crescer – estamos a crescer muito e bem- as pessoas estão contentes, o espírito de grupo é o característico do Belenenses e o colectivo funciona.
Além de ser o treinador a dar as indicações individualmente e colectivamente, os jogadores mais experientes, também dão as indicações aos mais jovens. É assim que acontece?
– O professor tem uma característica excelente e frisou isso no inicio da época. Nós somos uma família, e somos um grupo de jogadores que temos de nos ajudar, cada um tem a sua importância dentro do grupo, uns com mais experiência, outros mais jovens, mais rápidos, mais destemidos e é assim que vamos lutar pelos nossos objetivo, não há individualidade, não há estrelas no plantel. A minha experiência é para ser posta ao serviço do Belenenses, nada mais conta que a imagem do Belenenses para a nossa equipa.
Qualquer reparo que seja necessário fazer a algum jogador que seja substituído,um jogador mais experiente pode fazê-lo?
– O professor diz que é melhor serem todas as cabeças a pensar do que só uma! Há jogadores que têm crítica construtiva e só beneficiam a equipa. Existe essa abertura da parte do professor e é fantástico dar-nos essa liberdade,o que vai vai fazendo com que a nossa equipa cresça. E se esta semana já estamos melhor que na passada semana, na próxima semana, quando realizarmos o jogo de apresentação aos nossos sócios, acredito que vamos estar ainda melhores e vamos apresentar-nos no campeonato em muito melhor forma.
