Declarações retiradas do site MaisFutebol:
Em dia de antevisão ao encontro frente ao recente adversário, Moreirense, Quim Machado não esconde o desejo de vencer para se manter onde afirma que quer andar: lá em cima.
«Esta vitória contra o FC Porto dá-lhes moral e confiança, mas a nós compete-nos não fugir à nossa identidade. É um jogo importante para o campeonato. Se ganharmos, damos um passo importante para ficarmos na parte de cima da tabela classificativa. Nós queremos andar lá em cima», afirmou, em conferência de imprensa.
Por outro lado, o técnico recusou qualquer sentimento de «vingança» para esta partida, depois de, há pouco mais de uma semana, o Belenenses ter empatado 3-3 no terreno do Moreirense, para a Taça da Liga, num encontro em que os «azuis» se sentiram prejudicados pela arbitragem. «No futebol não há vingança, há é uma história diferente. Nesse caso, poderíamos ser nós a estar na final four da Taça da Liga, porque era um jogo que poderíamos ter ganhado. O resultado foi um bocado enganador. Queremos mostrar novamente que temos equipa para discutir o resultado em qualquer campo», salientou.
O treinador da equipa do Restelo comentou ainda a contratação do guarda-redes Cristiano, que vem colmatar a saída de Joel Pereira e assinou por duas épocas e meia com o Belenenses, após ter rescindido contrato com os gregos do Panetolikos. «Era o nome que tínhamos na nossa base de dados, que nos interessava. Reuniu todas as condições que achámos necessárias para reforçar a baliza. Vai lutar pelo lugar com o Ventura e o Filipe [Mendes] e o desempenho deles é que vai ditar quem vai jogar», adiantou.
De resto, o técnico confessou que a formação do Restelo vai procurar assegurar mais reforços neste mercado de inverno, sobretudo após ter perdido nos últimos dias o médio Palhinha e o extremo Gerso, além do guarda-redes Joel Pereira. «Perdemos três jogadores influentes na equipa, titulares indiscutíveis, portanto temos forçosamente de ir ao mercado, para colmatar essas situações. Precisamos de um avançado e, talvez, de um ala, mas não vamos contratar por contratar», concluiu.