Encerrado o mercado e em vésperas de se deslocar a Alvalade para defrontar o Sporting na 4.ª jornada da Liga, Lito Vidigal consegue praticamente aquilo que desejava no início da pré-temporada. A saber: Um plantel composto por 26 elementos tanto versátil quanto possível e com varias soluções para cada posição no terreno.
A polivalência foi, neste sentido, um dos principais critérios do líder da equipa técnica para construir o plantel na primeira época em que assume funções logo desde o início. As contratações realizadas demonstram-no com toda a evidência. Nélson, Palmeira, Gonçalo Brandão, Rodrigo Dantas e Camará são exemplos de jogadores que podem desempenhar várias funções dentro de campo.
Defesa e Alas
O sector mais recuado e as alas são, com efeito, as zonas do terreno onde existem tantas opções como adaptações que podem operar-se sem que a equipa perca com isso a sua identidade. Três ou mais hipóteses para cada lugar transmitem mais consistência.
O mesmo acontece nos flancos tanto no aspeto defensivo como ofensivo. Muitas são as alternativas que Lito Vidigal tem ao seu dispor para preencher as alas. Nélson, Filipe Ferreira e Kaká são laterais que podem avançar sem problemas no terreno, enquanto Fredy é apenas um dos vários exemplos que cumpre com o mesmo rendimento à esquerda, à direita e, no caso concreto, também como organizador de jogo.
Na zona central, Bruno China, o atual capitão, assume-se como peça principal na zona de construção ofensiva e compensação defensiva, mas Pelé e, em última instância, João Meira podem preencher o lugar. Ainda na zona intermediária, Dantas e Tiago Silva estão aptos a desempenhar qualquer posição.
Finalmente, na frente, Deyverson tem sido a principal aposta, mas Camará, Mailó, Tiago Caeiro e Sturgeon são opções a ter em conta.
É com estas armas que Vidigal parte para a aventura que pretende manter o Belenenses no principal escalão e Alvalade é já o primeiro grande teste às capacidades da equipa
Fonte: Record