Depois da Tapada das Necessidades e Estufa Fria, o festival desce este ano aos reservatórios de água da capital entre 20 e 23 de setembro.
O Lisboa Soa – Encontro de Arte Sonora, Urbanismo e Cultura Auditiva está de regresso, este ano em três reservatórios de água de Lisboa. Mãe d’Água das Amoreiras, Reservatório da Patriarcal e Galeria do Loreto recebem quatro dias de concertos, instalações site specific, masterclasses, workshops e passeios sonoros criados por artistas, nacionais e internacionais, que exploram as características físicas do espaço envolvente.
Dia 20, o festival abre com concerto de Sirius, da dupla Yaw Tembe e Monsieur Trinité. Logo depois, a artista japonesa Tomoko Sauvage explora o som e as linguagens da improvisação na sua relação com o meio onde se insere.
No dia 21, o Mestre André e Carlos Godinho apresentam o projecto Banha da Cobra. Seguindo-se o músico brasileiro Luís Bittencourt, mestre da experimentação de todo o tipo de instrumentos: da percussão às cordas, passando por objectos do quotidiano.
Sábado, dia 22, a Mãe d’Água recebe Ricardo Jacinto, um dos mais destacados artistas sonoros nacionais, e, de seguida, a norueguesa Jana Winderen, reconhecida pelo seu trabalho em torno de ambientes sonoros e ecossistemas de difícil percepção auditiva para o ser humano.
No último dia, destaque para o concerto da dupla Henrique Fernandes e Jorge Quintela, e para a masterclass com Edu Comelles, oportunidade única para aprender com o artista e músico espanhol dono de uma vasta experiência nos campos da experimentação, arte sonora, produção musical e desenho de som.
Durante todos os dias do festival, há ainda oportunidade de participar em vários workshops e passeios sonoros empreendidos por alguns dos artistas convidados desta edição, entre os quais, Lukas Kuhne, Edu Comelles, Henrique Fernandes/Sonoscopia e Mafalda Roma.