É difícil jogar aqui, eles dão tudo e os seus adeptos ajudam imenso (sic). Comentários do médio Nuno Januário (ex-Torreense), no rescaldo da derrota no campo do seu antigo clube.
Tiago Alves, nascido na Suíça, 18 anos, aniversário a 27 de Março, uma carreira no futebol formação que conta já com um ano de Torreense (com chamadas aos respectivos séniores), três de Caldas, cinco de Sporting e antes, um na Associação Espeológica de Óbidos. Encontrámo-lo a 6 de Setembro, no rescaldo da 5ª jornada para o Campeonato, Torreense, 1 – Belenenses, 0. |
Primeira derrota do Belenenses. Como viste isto?
Entrámos por cima. Tivemos mais bola. A aposta deles era mais jogo na frente. Tiveram sorte. Um erro nosso, uma expulsão, valeu-lhes a vitória. Foi mau.
Ao menos, deu para rever caras conhecidas.
Conheço a casa. É difícil jogar aqui, eles dão tudo e os seus adeptos ajudam imenso. Muitos não irão cá passar.
Excelente época a do Torreense, o ano passado, com uma recuperação espectacular. A que se deveu?
Acabámos com este treinador, o João Paulo. Muito trabalho. Demos tudo o que tínhamos.
Foi esse o segredo para chegares ao Clube?
Trabalhei sempre bem. Fiz bons jogos com o Belém, mas também contra outras equipas.
Já contas com um percurso longo no futebol formação, certamente com algumas memórias. O que mais gostas de recordar?
A última época no Caldas, quando fui campeão, na Divisão de Honra (nota da redacção: isto, nos juvenis 2012/2013). Estivemos sempre por cima, sem derrotas. O ano passado também foi óptimo, uma vez que a doze jornadas do final estávamos a oito pontos da manutenção e recuperámos.
Que ambição, para quando chegares a sénior?
Lutar, para chegar lá acima. É o meu sonho, igual ao de todos os colegas. O Belenenses está na Primeira Liga, espero que continue.
Alguma mensagem final?
O grupo é forte, mas temos que trabalhar mais, para limar arestas. Queremos ir à Fase Final.
Fonte: Belenenses Jovem