Journey to the Savage Planet (Playstation 4) | Análise Gaming
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Journey to the Savage Planet (Playstation 4) | Análise Gaming

Disponível para: PS4, XBOX ONE e PC

Preparados para um jogo bem limado? Journey to the Savage Planet foi criado pela Typhoon Studios, um estúdio relativamente novo e que nos enche de humor numa aventura Sci-fi incrível visualmente e com  controlos também incríveis. Neste jogo encontramos uma mistura de Bioshock, No Man’s Sky e até Sunset Overdrive encontramos por aqui… ou seja, esta trituradora trabalhou bem e criou algo baseado em tantos jogos, que andamos sempre com a sensação “já joguei isto antes”.

Nesta Aventura, és um explorador interestelar que caiu num planeta distante. O teu trabalho é explorar a paisagem e avaliar o seu potencial de colonização em nome da Kindred Technologies, que são os teus patrões, no fundo. O jogo também tem uma mensagem clara contra o capitalismo… isso é claro durante todo o gameplay, às vezes de uma forma clara e outras vezes disfarçado em forma de sátira.

O jogo começa contigo a ser enviado para um planeta distante, com muito pouco material de sobrevivência. Isso faz com que tenhas de investigar bem o planeta, de modo a melhorar o teu equipamento, desbloqueando algumas capacidade para teres acesso a outros sítios, que seriam mais complicados de te aventurares inicialmente. O jogo tem lugares para ir e coisas para fazer e recolher, além de poderes para atualizar. Mas por outro lado, o sentimento de recompensa é pouco, sendo este talvez o ponto mais negativo do jogo.

Mas isto é parte do problema. Quase tudo o que o Journey to the Savage Planet faz, é baseado noutros jogos. Acho que o mais claro exemplo disso é No Man’s Sky que, inicialmente foi lançado com graves problemas de conteúdo, mas que hoje está um jogo bastante completo (e até já há uma versão VR). Porém, não tem nem de perto a amplitude da flora ou fauna de No Man’s Sky.

Mas, mesmo assim, o jogo é melhor no que diz respeito à exploração do que muitos jogos em que se inspira!

Journey to the Savage Planet  é bem colorido, com cores berrantes e diferentes, e cheios de pequenos detalhes divertidos que acrescentam muito à atmosfera geral. Dá-te uma sensação de alegria no jogo todo e todas as criaturas são demasiado estranhas para passarem despercebidas.

O som das criaturas está bastante bom. Aliás, a parte sonora do jogo está mesmo bem feita e cria o ambiente perfeito para a imagem que é apresentada. Este será claramente um jogo que vai envelhecer bastante bem, porque este tipo de gráficos teima em se aguentar durante bastante tempo.

E por falar em jogos que se aguentam bem, o Bioshock foi, sem dúvida, a base para o motor de combate do jogo. Numa mão, tens a arma com que disparas e na outra, vais ter várias opções de ataque, desde latas, bombas, algumas substâncias estranhas, que faz mesmo lembrar os poderes que tens em Bioshock durante o jogo, que vais adaptando consoante a parte do jogo e os inimigos que vais encontrando. Achei o motor de combate simples e eficaz, demasiado baseado em Bioshock, mas está bem feito e sobre isso não podemos dizer nada… Não é um jogo difícil… até achei demasiado fácil! Logo, se esperas um combate fortivo como tens em Bioshock, esquece.

As animações do jogo estão simplesmente incríveis e aqui o jogo vive mesmo momentos de glória. Tanto visual da parte do personagem, como dos movimentos, etc. Também os inimigos têm movimentos super fluídos e detalhados. Nada foi deixado ao acaso. O ambiente transborda vida, gostava apenas de ver um ambiente mais diversificado… mas como estamos neste planeta, acabamos presos a este ambiente também.

Journey to the Savage Planet tem elementos muitos fortes de humor e isto, a meu ver, é o que o difere de todos os títulos onde se inspirou. Aqui temos um mundo aberto de exploração, mas cheio de momentos engraçados que, muito provavelmente, te vão fazer rir  e isso faz com que o jogo se torne mesmo engraçado. Se prestares atenção a todos os pormenores, vais relembrar, em algumas coisas ,o Sunset Overdrive. No entanto, penso que até levaram isto a outro nível de humor. Mas atenção, não é um humor fácil, muitas piadas poderão parecer forçadas, mas acho que conseguiram um grande ponto a favor do jogo.

Os anúncios falsos parecem anúncios de TV dos anos 80, daqueles maus, que davam na TV portuguesa. Outro ponto alto é, sem sombra de dévida, os vídeos em que aparecem o dono da empresa.

No fundo, temos aqui um jogo diferente, com excelentes animações, uma história fraca e que, a meu ver, não evolui com o desenrolar de forma a ficarmos agarrados. O humor é provavelmente o elemento mais original do jogo. Sem dúvida que este jogo tem mais por onde se expandir. Esta foi uma excelente entrada no mercado por parte da Typhoon Studios que, apesar de não ser um jogo supreendente, não deixa de ser um bom jogo.

 

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