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Filipe Sambado – “Vou começar a gravar o próximo disco”

Filipe Sambado – “Vou começar a gravar o próximo disco”

A 24ª edição do festival Super Bock Super Rock decorreu no passado fim-de-semana e um dos artistas nacionais em maior destaque do festival foi Filipe Sambado. Aproveitámos para falar com o músico, horas antes da sua actuação no Palco LG by Rádio SBSR, sobre o sucesso do seu mais recente álbum, do futuro e o que esperava mais ver no festival. Leia aqui a nossa entrevista completa com Filipe Sambado:

CA Notícias (CA) – O que significa para ti actuar no Super Bock Super Rock?

Filipe Sambado (FS) – Sinceramente não estou muito familiarizado com este tipo de festival enquanto público. Lido mal com o excesso de concertos, porque não os consigo absorver, fico eufórico e sinto que não os aproveito de todo. Mas estou muito feliz por ter a visibilidade que me permite vir tocar a um palco com estas dimensões, e que me permite chegar cada vez a mais pessoas e mostrar-lhes o que faço.

Por vezes podes ter uma dimensão de rádio, mas a verdade é que as pessoas começam a ganhar mais sentimentos pelo artista depois de o verem ao vivo.

CA – Como te adaptas a um concerto perante público desconhecedor da tua música em contraponto com os concertos em nome próprio, onde todos te vão ver porque te conhecem?

FS – Acredito muito no efeito contágio, em que o teu público ajuda muito a quem não te conhece a ficar mais entusiasmado. E isso vai progredindo de forma natural. Começas a actuar em salas maiores, com mais público, devido ao contágio da fila da frente.  Começas a jogar com isso, devido ao suporte e o calor das pessoas que te conhecem.

CA – Estavas à espera do sucesso que o novo álbum tem tido?

FS – Não estava à espera de tanto, sinceramente. Com um single que pudesse vir a tornar-se um pouco polémico, mas acabou por correr bem. Tenho um bom Verão, vou tocar em muitos festivais que gosto como o Meda+, Incomum, Festival F, Indie Music Fest, festivais numa escala mais reduzida do que este.

CA – Podes dar-nos mais novidades sobre o teu próximo videoclip?

FS – Ele já está pronto. Tínhamos a vontade de lançar o novo videoclip para “Alargar o Passo” antes do Super Bock Super Rock, mas esperamos que saía rapidamente. Neste videoclip não estivemos tão preocupados em contar uma história como em “Deixem Lá”, tem sim um percurso que é invadido por diversas referências. É uma espécie de explosão semi-ótica, é contra-informação atrás de contra-informação, sempre tentando alargar horizontes e questionar.

CA – Quais as bandas ou artistas que te suscitam maior interesse em ver nesta edição do Super Bock Super Rock?

FS – Vaiapraia, Princess Nokia, Luís Severo e The Voidz.

CA – Podes falar um pouco sobre os “Acompanhantes de Luxo”? Quem é que eles são e o porquê de terem este nome?

FS – Eles começaram a acompanhar-me um pouco antes da edição do “Vida Salgada”. Entretanto saiu o Luís Severo que tocava connosco e entrou o Primeira Dama para as teclas e segundas vozes. O Alexandre Rendeiro que é o responsável pelo Alek Rein, o Luís Barros na bateria, que toca também em Alek Rein e Planeta Tundra, e o C de Crochê no baixo que é o meu baixista preferido. Não queria tocar com outras pessoas, e por isso achei que este nome caía que nem uma luva. É um grupo de gajos muito talentosos, de luxo.

CA – Como tem sido trabalhar com uma editora grande, como é o caso da Valentim de Carvalho?

FS – Tem sido fácil, o que acontece com a Valentim é que eles me têm permitido dar passos que seriam difíceis de dar sozinho, a nível da promoção, do investimento, etc. Porque sozinho acabas por estar limitado. A música tem um lado ingrato, pois no momento em que acabas de produzir um disco, isso é apenas o início do disco, porque se fores independente, tens que fazer tudo para promover o disco. É natural que ter uma estrutura por trás que te ajude a crescer, que seja bom para mim. Tem sido facílimo trabalhar com a Valentim de Carvalho.

CA – No teu primeiro disco, Vida Salgada, já dizias que “Não dá p’ra ficar sentado com tanto por cantar”. Sentes que estás com mais força do que nunca e que tens de continuar a produzir?

FS – Sim, sinto isso, está tudo a crescer nesse sentido. O próprio contrato com a Valentim também não me permite estar calado muito tempo, visto que tenho de editar 4 discos em 4 anos. Já fiz o próximo disco, vou começar a gravá-lo rapidamente.

 

Super Bock Super Rock – O resumo e as imagens do primeiro dia, 19 de Julho (com fotogaleria)

 

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