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Filipe Mendes: «Sinto a cruz que levo ao peito»

Filipe Mendes: «Sinto a cruz que levo ao peito»

Em declarações à equipa de comunicação da SAD, Filipe Mendes falou do seu orgulho em vestir a camisola do Belenenses sentindo o clube como a sua casa.

Filipe Mendes sente-se acarinhado pelos adeptos do Belenenses e garante sentir «a cruz que leva ao peito», referindo mesmo, que apesar de ainda ser cedo, gostaria de terminar a sua carreira no emblema do Restelo.

Leia a entrevista na íntegra:

Esta é a tua quinta temporada consecutiva ao serviço do Belenenses. É a tua casa?

Sem dúvida. Gosto muito do Belenenses, sinto a cruz que levo ao peito e, felizmente, também sinto que sou acarinhado pelos adeptos. Para mim é um orgulho enorme fazer parte da família Belenenses.

Aos 31 anos, és um dos jogadores mais experientes e influentes no balneário. É no Restelo que queres terminar a carreira?

Ainda é cedo para isso, mas gostava de terminar a minha carreira no Belenenses, porque é o meu clube do coração, da minha família e há-de ser também o dos meus filhos. Desde a minha infância que sou do Belenenses, já que costumava ir ao Restelo com o meu pai e a minha irmã. Tínhamos lugar cativo e não falhava um jogo.

Como descreves o teu percurso nestes cinco anos de cruz ao peito?

É verdade que fiz poucos jogos, mas não depende apenas de mim. Trabalho todos os dias com ambição para ser opção, mas os treinadores também têm a difícil tarefa de fazer uma escolha. Uma coisa é certa, quando for chamado, vou estar preparado!

Vais cumprir o terceiro jogo de suspensão, depois de teres sido expulso no banco de suplentes. Foi uma atitude irrefletida?

É verdade. E aproveito desde já para pedir desculpa pela minha atitude. As coisas não estavam a correr bem à equipa e nós no banco de suplentes vivemos o jogo de maneira diferente. Os nervos são muitos e resta-nos apoiar ao máximo os nossos colegas, mas ver na bancada é ainda mais difícil.

No próximo domingo (11.45 horas) há dérbi frente ao Sporting em Alvalade. Como está a decorrer a preparação para essa partida?

Encaramos todos os jogos com o mesmo objetivo: ganhar. Sabemos que as coisas não têm estado a correr como todos desejávamos, mas estamos focados e certos de que esta fase menos boa vai ser ultrapassada.

Um adversário que o Belenenses não vence, em jogos fora, há mais de 60 anos, mais concretamente desde 2 de janeiro de 1955…

É mais um dado que nos motiva ainda mais para conseguirmos um bom resultado no domingo. Faltam três jogos e encaramos como três finais. No entanto, vestir esta camisola já é um fator de motivação suficiente para qualquer um de nós. Tenho a certeza de que, com a união deste grupo, vamos conseguir regressar às vitórias.

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