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EDP Beach Party 2017 – A Melhor Música Electrónica Invadiu Matosinhos

EDP Beach Party 2017 – A Melhor Música Electrónica Invadiu Matosinhos

Depois de meses de espera, mais precisamente desde a festa dos Melhores do Ano da Nova Era, a 10ª edição da maior Beach Party da Europa chegou. As 14h de sexta feira, 30/06, já se sentia a tensão nas bilheteiras da Praia do Aterro Norte em Matosinhos, eram imensas as pessoas que estavam na fila para comprar bilhetes e ainda mais aquelas que já faziam fila para entrar no recinto para garantirem os melhores lugares.

As 16h foi a abertura das portas e houve quem corresse em direcção ao palco para garantir um lugar para “ver e ouvir Martin Garrix“. O ambiente no primeiro dia era descontraído e durante as horas de sunset a afluência no recinto era baixa e o publico calmo. Com o passar da noite foi se começando a sentir a ansiedade do publico que ansiava pela chegada do actual Nº 1 do Mundo, Martin Garrix.

Apesar de toda a excitação e do magnifico espectáculo de Garrix, foi Carnage quem roubou as atenções do publico ao fechar o primeiro dia dia da Beach Party.

Já no segundo e ultimo dia, o ambiente era mais pesado, estavam mais pessoas e a grande expectativa era com Hardwell e Bassjackers que não desiludiram o público. A ansiedade para ver Hardwell era tão grande que durante os 5 minutos de espera até ao inicio do espectáculo havia uma imensidade de luzes provenientes dos telemóveis do publico, todos prontos para gravar o momento em que Hardwell ia aparecer.

No primeiro dia tivemos então um cartaz recheado de grandes nomes da música electrónica nacionais e internacionais, foi Vendark que abriu as festividades, passando depois para Carlos Manaça e Kriss Kross Amsterdam a tarefa de dar ao publico uma experiência de Sunset magnifica, com o por do sol e o ambiente relaxado que se sentia.

Pela hora de jantar tivemos Karetus a fazer-nos companhia e já se verificava uma maior afluência ao recinto. A fila para entrar era imensa antes de Moksi começar o seu set na sua estreia em Portugal. Não desiludiu e deixou o publico entusiasmado com o que estava ainda para vir.

Tony Junior deu um espectáculo fantástico, o publico vibrou imenso com a interacção dele, sempre a puxar pela participação de quem o estava a ver. Logo de seguida, levando o publico à primeira loucura da noite, entra Matisse & Sadko que tiveram uma boa recepção por parte do publico, que saltou, gravou e acima de tudo desfrutou daquele que foi um dos grandes espectáculos da primeira noite.

Por fim, acaba o set de Matisse & Sadko e começa a tensão a sentir se, enquanto andávamos por entre o publico, notamos a ansiedade com o que estava para vir, “como será o set?”; “será que ele é tão bom assim?”; “não sei se o espectáculo visual vai ser grande coisa”; ouvimos estas e outras duvidas que pairavam no ar, as respostas chegaram logo no momento em que Martin Garrix pisou o palco. O set foi um dos melhores da noite, o português dele é fluente e impressionante, o espetáculo é melhor do que se podia esperar, tanto a nível de luzes como de fogo de artificio e ele ocupa o lugar de Melhor do Mundo com todo o mérito. Foi sem duvida um concerto memorável e não desiludiu em nada quem o esteve a ver.

Seguiu-se Carnage, que teve o importante papel de fechar as festividades do dia. Voltam-se a ouvir duvidas no ar, pois ele ia actuar depois do melhor do mundo, papel difícil mas que não incomodou em nada Carnage, que se juntou a Garrix e a Matisse & Sadko com um fantástico set e um encerramento do primeiro dia memorável.

Chega a vez do segundo e último dia da EDP Beach Party, com Hardwell como cabeça de cartaz da noite. Voltamos a ter fila para bilhetes e para entrar logo as 16h, novamente para garantir os melhores lugares. O ambiente que se fazia sentir já não era tão relaxado, havia mais pessoas, mas a ansiedade mantinha se iguale as expectativas no alto.

A abertura neste dia ficou a cargo de Yaggo logo as 16h. Seguiu-se Miss Sheila que tinha como expectativas “um ambiente mais relaxado por ser na hora do Sunset. E um publico calmo e mais atento atento”. Dante Klein fechou a hora dos Sunsets.

Neste segundo dia o jantar foi ao som dos Kevu que depois do Ultra em Miami vieram tocar à maior Beach Party da Europa, matando as saudades a todos os que o viram naquele que foi um espetáculo fabuloso.

Seguiu-se Mat Zo com um espectáculo de luzes formidável ao som de um dos melhores sets da noite. Abriu se então caminho para uma das presenças mais aguardadas da noite, que levou o público ao rubro Bassjackers.

Foi um set muito aplaudido pelo publico que vibrou imenso durante o tempo todo e que no fim ainda queria mais. Ouviram se imensos “oh”; “já acabou?” por entre o público.

E chega um dos últimos nomes da noite ao palco, KSHMR, que trazia um brilhante espectáculo de luzes e efeitos para o seu set. Criou uma história, narrada em português para se adaptar ao publico, que parecia um jogo, enquanto passava as suas músicas ia interrompendo para passar a história de forma a enquadrar o set na história, que até imagens das personagens tinha. Foi sem duvida o melhor espetáculo visual do festival, tendo sido muito aplaudido pelo publico que vibrou imenso com o seu set.

A história termina bem, o set termina ainda melhor e o fim da 10ª edição da EDP Beach Party aproximava-se. Já só faltava a actuação de Hardwell que fez o público esperar durante cerca de 10 longos minutos, enquanto preparava o palco para começar as 02:30.

Começou se a fazer sentir um clima de ansiedade no público e no recinto pouco iluminado começaram a surgir imensas luzes, de telemóveis no ar, com as câmaras prontas para gravar o momento em que Hardwell ia entrar.

Ele é sem dúvida pontual e gosta de criar um clima de ansiedade, o seu set começou as 02:30 em ponto e mal as luzes surgem nos ecrãs o público enlouquece completamente. Surgem mais luzes, mais barulho e muitos saltos.

Hardwell surge no palco com a camisola de Portugal com o seu nome escrito nas costas, cumprimenta o publico e começa a tocar.

Foi sem margem para duvidas o concerto da noite de sábado, a junção das cores, o fogo, o fumo e o fogo de artificio fizeram com que o set de Hardwell torna-se o encerramento perfeito.

Este foi um dos concertos mais aplaudidos pelo publico, a opinião no final era unanime, Hardwell foi a melhor forma de encerrar as festividades. Foi um set fantástico, foram dois dias intensos em que o publico vibrou muito ao som de boa musica electrónica. As pessoas chegaram ao fim já a pensar na edição do próximo ano, ansiosas pela próxima festa da Radio Nova Era.

Foi sem duvida uma das melhores edições da EDP Beach Party, com duas grandes cabeças de cartaz, Hardwell e Martin Garrix, que deram ambos espetáculos memoráveis para os fãs de música eletrônica. No entanto, é importante não desvalorizar o restante cartaz, que contou com performances fabulosas, como a do Carnage, KSHMR, Bassjackers, etc.

Resta-nos esperar, como diziam as pessoas no fim da festa, pela edição do próximo ano e se não antes, pela Festa dos Melhores do Ano.

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