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Crítica Cinema | Mr. Link (Missing Link)

Um filme realizado por Chris Butler.

Crítica Cinema | Mr. Link (Missing Link)

Mr. Link é o mais recente filme dos estúdios Laika. É realizado por Chris Butler e em Portugal conta com uma dobragem feita por Fernando Luís, César Mourão e Raquel Tavares.

A Laika é um estúdio que já é mundialmente conhecido pela qualidade das suas longas-metragens. Depois do sucesso do primeiro filme, “Coraline”, naturalmente qualquer nova estreia é aguardada com expectativas altas. Agora, o estúdio apostou em algo um pouco diferente e apresenta-nos “Mr. Link”, que conta a história de um homem-macaco, um Yeti, pé-grande, o que quiserem chamar.

A narrativa começa por introduzir Sir Lionel Frost, excelentemente dobrado por Fernando Luís na versão portuguesa, um investigador de monstros e mitos. Depois de ser afastado pelos seus colegas da alta sociedade, este parte numa viagem para o Noroeste do Pacífico dos Estados Unidos, com o intuito de provar a existência de um homem primitivo, a criatura lendária que é Mr. Link – a quem César Mourão entrega a voz, com um carisma irónico.

O início do filme dá-se de um modo lento, pois pretende introduzir Leonel Frost de maneira a entendermos os seus objetivos. É apenas quando Mr. Link – assim denominado por Frost – aparece em cena pela primeira vez que a narrativa começa a ter um tom mais cómico, pois esta é uma personagem que não entende sarcasmos, leva tudo à letra e age sem pensar.

Visualmente, mais uma vez a Laika mostra o seu valor, com cenários pensados ao pormenor. A técnica de stop-motion, assim como a própria história, ao início parece ter movimentos lentos, mas à medida que o filme vai avançado os movimentos tornam-se mais naturais. No entanto, é de realçar que existem alturas em que os acontecimentos se tornam demasiado apressados, deixando de ter sentido – é notável no último momento em Shangri-La, no qual num segundo as personagens estão penduradas e logo a seguir já estão em terra, sem que se entenda como conseguiram chegar ao solo.

Tudo no filme é muito colorido, com cores quentes e contrastantes, o que, certamente, fará com que os olhos das crianças se arregalem de espanto. Porém, é preciso dizer que algumas situações do filme parecem ser apenas indicadas para adultos, então é possível que estes acabem por encontrar um humor mais negro ao longo da narrativa.

No final, “Mr. Link” apresenta personagens carismáticas e uma história divertida. Caso tenham interesse em ver a versão nacional, esta vale a pena pois apresenta excelentes dobragens, capazes de ser tão boas como as da versão original.

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