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Crítica Cinema – Mentes Poderosas (2018)

Crítica Cinema – Mentes Poderosas (2018)

Mentes Poderosas é novo filme de Jennifer Yuh Nelson, baseado na obra literária de Alexandra Bracken, e é a nova sociedade apocalíptica que vem entreter os mais jovens, depois de The Hunger Games, Divergent e Maze Runner. Um filme divertido, de fácil consumo, mas que não vem trazer nada de novo, limitando-se a pegar em tropos já muito utilizados em histórias de fantasia, ficção-científica e aventura.

Quando os adolescentes desenvolvem misteriosamente poderes sobrenaturais, são declarados uma ameaça pelo governo e detidos em acampamentos muito semelhantes a campos de concentração. Super poderes, habilidades paranormais, telecinesia, força física fora do normal, elevados níveis de QI… já tudo isto foi visto no cinema e lido na literatura. Um dos melhores exemplos é a franquia X-Men nas BDs e no grande ecrã, que já explorou de uma forma muito interessante a possibilidade imaginária da humanidade desenvolver capacidades fora do normal. O filme de Yuh Nelson não vem trazer nada de diferente a este género, apenas uma tentativa não muito bem-sucedida de criar uma nova história sobre poderes sobrenaturais, que não os sabe concretizar da melhor forma.

Para além de tentar construir mais uma história de amor juvenil, e de até conseguir criar algo razoável, o argumento apresenta algumas imperfeições, tais como pequenas incoerências, fracos diálogos e sequências desnecessárias para o enredo. Apesar de tudo, consegue gerar um bom ritmo de narrativa, de modo a criar um filme capaz de satisfazer um público infantil e adolescente. A realização e a montagem não elevam o filme a nada mais do que isto… um objecto de puro entretenimento, ainda que possa estar consciente disso, pois não se esforça para ser diferenciado.

The Darkest Minds tenta dar continuidade ao género jovem-adulto de distopias que se tornou popular nos últimos anos, no cinema e na literatura, mas que tem vindo a atrair cada vez menos a atenção do público. Não tenta de nenhuma maneira destacar-se de entre o que já foi feito inúmeras vezes, não fazendo nada de surpreendente, enquanto pega em tropos que já estão saturados. Um argumento não muito bem desenvolvido e uma realização pouco relevante fazem um filme que não é levado a sério. É apenas uma longa-metragem dirigida a jovens-adultos, para ser vista para puro entretenimento, mas que não vai impressionar ninguém nem deixar desejos de ver uma sequela.

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