Depois de “Hotel Transylvania” em 2012 e “Hotel Transylvania 2” em 2015, chega agora mais uma sequela: “Hotel Transylvania 3: Umas Férias Monstruosas”, realizado por Genndy Tartakovsky.
Desta vez, e tal como o nome indica, saímos do Hotel para umas férias. Depois de perceber que o seu pai não abandonou o Hotel desde a morte da sua mãe, Mavis decide programar umas férias para toda a família, para que Drácula tenha boas recordações. No entanto, é num cruzeiro monstruoso que Drácula volta a encontrar o amor e tem novamente um zing – lembramos: é uma espécie de amor à primeira vista, mas para monstros – com a capitã do navio, Ericka. Mas existe um problema: Ericka odeia monstros e é da família de um homem que há muitos anos tentou matar o vampiro.
Ao longo dos outros dois filmes anteriores, sentimos uma certa familiaridade com Drácula, Mavis e companhia. Este é um motivo bom para ir ver este filme, até porque é sempre engraçado rever estas personagens. No entanto, a partir de uma certa altura, começamos a sentir falta do Hotel.
A ideia de levar os monstros para um cruzeiro é bastante interessante a uma primeira vista. E ainda que ao início seja divertida, a partir de um certo momento torna-se um pouco mais cansativa – talvez quando começamos a perceber que o plano da capitã do navio é apenas acabar com os monstros, mas calculamos logo que isso não vai acontecer.
O problema deste filme é que se esforça demasiado para ser engraçado. E, ao contrário do que aconteceu com “Hotel Transylvania” e “Hotel Transylvania 2”, aqui as piadas não são tão boas e parecem repetir-se. Por sua vez, as personagens, como é o caso do Drácula (ainda que esteja completamente apaixonado), parecem bastante diferentes do que já tínhamos visto e perdem um pouco a sua piada.
No entanto, o filme não deixa de ser bom para quem seguiu os outros dois e estava à espera deste ansiosamente. Podemos também dizer que é um bom filme de Verão, tendo em conta a sensação fresca que nos dá. Mas se tivéssemos de escolher o pior até agora, provavelmente seria este.