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Antevisão Euro 2016: Grupo D

Antevisão Euro 2016: Grupo D

O quarto grupo conta com a presença dos actuais detentores do título e, como tal um dos grandes candidatos ao sucesso em 2016: Espanha. Este é um dos grupos mais complicados da competição. Croácia, República Checa e Turquia são, sem dúvida, selecções que tirarão o sono aos campeões.

Croácia

A selecção croata será sempre de se ter em conta. É, sem dúvida, uma das candidatas a apurar-se neste grupo. Uma equipa bastante sólida que tem no centro do terreno a sua maior força. Nomes como Rakitic e Modric no comando das operações croatas, fazem tremer todos os que os defrontam. No papel o seu finalizador é dos melhores do mundo mas não tem a influência que se desejaria, contando com apenas um golo na fase de qualificação. A constante indecisão, por parte do seleccionador, no que à formação diz respeito também poderá trazer dificuldades por potencial ausência de processos bem assimilados.

Luka Modric

República Checa

Todos nós nos lembramos dos surpreendentes checos no Euro 2004 que apenas caiu, nas meias-finais, aos pés dos gregos (vencedores desse campeonato) e com necessidade de grandes penalidades. A República Checa parece ter voltado ao fulgor de outros tempos. Integrada no grupo da Holanda, acabou por dominar o seu grupo e ajudar ao afastamento das laranjas mecânicas de França. Uma equipa bastante organizada e capaz de produzir futebol de encher o olho levam a crer que poderão integrar o grupo dos outsiders desta competição e, no mínimo, dificultar bastante a vida daqueles que pertencem ao lote dos favoritos. A presença de Peter Cech na baliza é a garantia e segurança. Tomas Rosicky continua a ser a grande estrela desta formação e por vezes nota-se alguma dependência das exibições do “Pequeno Mozart”.

Petr Cech

Espanha

A actual campeã em título parte para a defesa do mesmo num clima de desconfiança quando à possibilidade de tal acontecer. De facto não se tem notado o vigor de tempos mais recentes e a selecção espanhola parece algo repetitiva e reticente a mudanças. Apesar disto os “nuestros hermanos” continuam a contar com jogadores capazes de fazer a diferença nos mais pequenos pormenores. A qualidade e experiência no meio-campo é inegável. Homens como Iniesta, David Silva ou Thiago Alcântara são capazes de produzir magia, mesmo quando o jogo parece entrar em fases menos mexidas. A insistência de Del Bosque em utilizar Fábregas a “falso 9” retira alguma capacidade de finalização à equipa, porém as presenças de Aduriz e Morata podem alterar esta aparente fraqueza.

David Silva

Turquia

Com um arranque de qualificação algo tremido, tudo mudou para os lados turcos nas últimas três partidas, com outras tantas vitórias nesses derradeiros encontros. Entre os quais um 3-0 à Holanda e um 2-0 na República Checa possibilitaram que os turcos pudessem ter um lugar em França. A raça e o crer, tipicamente turcos, demonstrados na recta final encheram as medidas de quem assistiu. Um futebol irreverente, vigoroso e com o coração na boca. Os turcos contam com um conjunto de maestros no comando da equipa, casos de Arda Turan, Çalhanaglou e Ozyakup. A grande fraqueza dos turcos encontra-se no centro da defesa, com Fatih Terim a preterir Toprak das suas escolhas, preferindo adaptar o médio Topal para a posição.

Hakan Çalhanoglu

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