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Antevisão Euro 2016: Grupo C

Antevisão Euro 2016: Grupo C

O Grupo C será um grupo marcado por rivalidades históricas. Os polacos opor-se-ão aos alemães e desta vez o resultado não será tão sangrento como nas décadas de 30 e 40. Com o estatuto de favorita, a Alemanha não pode descansar à sombra do seu prestígio e do último título mundial. Os germânicos terão, certamente, de suar para vencer a Polónia e a Ucrânia. Quanto à estreante Irlanda do Norte, estão na mesma situação que a Albânia: sem expectativas a ver no que dá.

Alemanha: Os alemães dispensam apresentações. Donos de um dos melhores plantéis do mundo, os campeões mundiais vêm ao Europeu de 2016 para repetir a proeza de Espanha, ao conquistarem de forma consecutiva o Mundial e o Euro. Para isso terão de se concentrar e não dar os jogos como ganhos à partida, algo que têm feito nos últimos tempos. Com Joachim Low a conhecer a sua selecção como ninguém, derivado aos largos anos que já leva ao leme dos mesmos, a experiência pode revelar-se determinante. A selecção cuja dificuldade é encontrar defeitos, terá na baliza o seu santo salvador Manuel Neuer, na defesa o intransponível Boateng, no meio-campo o mágico Ozil e no ataque o mortífero e feito para fases finais de selecções, Thomas Muller. Este ano os alemães chegam ao Euro com algumas limitações. Os últimos amigáveis e a pobre fase de qualificação não correram de feição aos germânicos e não deixam antever coisas boas. A falta de laterais na convocatória é evidente, assim como um rejuvenescimento no ataque, que é urgente.

Thomas Müller

Irlanda do Norte: Nunca se pode exigir muito a um estreante. A quem não conhece a realidade e está deslumbrado pela competição em si, só se pode pedir brio e seriedade. Contudo, depois de terem ganho o seu grupo de qualificação com muita qualidade, os norte-irlandeses vem ao Euro provar que a máxima de que os estreantes costumam surpreender, é para ser levada a sério. Treinados pelo experiente e talentoso Martin O’Neill, os homens que tem Belfast como a sua capital, querem aproveitar a experiência para colocar o seu pequeno país no mapa do futebol. Para isso precisarão que o experiente Gareth McAuley esteja ao seu melhor nível, assim como o talentoso Steven Davies e o matador Kyle Lafferty. O problema de não terem grande profundidade – ou individualidades – ao seu dispor, pode funcionar como força motriz para um colectivo forte e competente. Porém, não têm grandes hipóteses de apuramento.

Kyler Lafferty

Polónia: Quando se tem um dos melhores jogadores do mundo ao seu dispor, como é o caso de Robert Lewandowski, as esperanças andam sempre lá pelo alto. Todavia, o futebol não se faz de um homem só. Os polacos contam com bem mais do que o ponta-de-lança do Bayern. A ligação mortífera entre os artilheiros Lewandowski e Milik proporcionam vários golos e um sector ofensivo com muita qualidade. O plantel recheados de jogadores das principais ligas europeias e um núcleo duro, algo envelhecido, que já joga junto há muitos anos, deixam os polacos no grupo dos outsiders. No grupo onde estão inseridos, onde reencontram os seus rivais históricos e companheiros da fase de qualificação, Alemanha; exige-se que passem aos Oitavos de final. Tudo o que for menos do que isto, será fraco. Grzegorz Krychowiak, Glik e Jakub Blaszczykowski serão, obviamente, nomes a ter em conta e que podem ser fulcrais nesta caminhada em França.

Robert Lewandowski

Ucrânia: Num grupo relativamente acessível de qualificação, os ucranianos qualificaram-se para o Euro 2016 no sprint final, depois de baterem, no playoff, a Eslovénia. Depois de uma fraca prestação no último Euro, que co-organizaram juntamente com a Polónia, os ucranianos, que durante anos tiveram dependentes do mortífero Andriy Shevchenko, tentam agora voltar a ser reconhecidos no futebol mundial e vêem este Euro como a melhor possibilidade disso mesmo. As mais-valias ucranianas têm dois nomes: Konoplyanka, o fantástico extremo do Sevilha e Yarmolenko, o talentoso avançado que tarda a sair da Ucrânia. Tudo isto aliado à experiência de Anatoliy Tymoshchuk e do guardião Pyatov, pode ser útil na caminhada da ex-república pertencente à URSS. À priori pressupõe-se que discutirão o 2º lugar com os polacos, partindo, ainda assim, em desvantagem.

Yevhen Konoplyanka

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