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Antevisão Euro 2016: Grupo E

O Grupo E, e penúltimo grupo do Euro 2016, será o grupo que, caso Portugal se apure, terá o adversário dos portugueses. Com duas equipas claramente superiores quando comparadas com as restantes, este grupo promete mostrar bom futebol. Muitas estrelas juntas e colectivos muito fortes são o que podemos esperar de Itália, Bélgica, Suécia e Irlanda. Dois favoritos à conquista do torneio e outras duas equipas, que se apuraram no playoff, que parecem não ter grandes hipóteses de seguir em frente.

Bélgica: Apesar de pouco contar para alguma coisa, o certo é que os belgas são os 2º classificados do Ranking FIFA e vêm de uma qualificação quase irrepreensível. Por esses motivos e, sobretudo, pelo plantel assombroso de que dispõem, os homens que fizeram uma curta viagem para a sua vizinha França, são claramente favoritos. Apesar de terem das melhores equipas do torneio, o certo é que os pupilos de Marc Wilmots não jogam o correspondente aos jogadores que têm. Um conjunto de individualidades super talentosas que muitas vezes substitui um colectivo mediano e sem grandes armas. São as estrelas belgas que levam a equipa às costas a grande maioria das vezes. O seu ataque é aterrador. Lukaku, Hazard e De Bruyne sobressaem entre muitas outras estrelas que brilham mais do que o colectivo. Uma frente que se desdobra bem e que tem um papel preponderante nas melhores ligas da Europa é a sua virtude. A parte central da defesa, onde falta o capitão Kompany, que se lesionou há alguns meses, é a vertente mais fraca desta monstruosa equipa. Apontados como uns dos favoritos, os jogadores da terra da cerveja não se podem deslumbrar, sabendo que têm demasiados olhos em cima de si.

Romelu Lukaku

Itália: Os italianos têm, discutivelmente, a pior selecção dos últimos anos. Pelo menos no que concerne a nomes. Quem viu Totti, Del Pierro, Baggio, Dino Zoff, Baresi, Nesta, Inzaghi entre tantos outros nomes a emergirem e agora se tem de contentar com o seu plantel actual, é doloroso. O certo é que a “squadra azurra” é uma selecção para se ter sempre em conta. O cinismo foi inventado pelo futebol italiano e os impulsionadores do “catennacio” são peritos nessa arte. Como seria de esperar, a virtude dos italianos é mesmo o seu último sector, o defensivo. Assente em três jogadores que jogam juntos na Juventus, o 3-5-2 de Conte faz-se valer muito da assertividade e eficácia defensiva. O problema é maior quando subimos no terreno e chegamos à linha avançada. Sem nenhuma referência ofensiva, Graziano Pèlle é curto para o que se espera desta potência futebolística. Porém, jogadores como Insigne, El Sharaawy e Federico Bernardeschi são nomes a ter em conta no que à criatividade e poder ofensivo diz respeito. O objectivo é claro: passar para os oitavos. A partir daí, logo se verá. Não será fácil e terão de ombrear com a Suécia e a Bélgica por esse apuramento. Não se avizinha fácil a tarefa italiana.

Lorenzo Insigne

Suécia: Quem tem Ibrahimovic tem tudo. Ou quase tudo, pelo menos. O capitão sueco é a estrela da companhia e ano após ano faz jus a esse estatuto. Depois de uma época na qual marcou 38 golos(!) pelo PSG, o avançado sueco vem com toda a força para ser bem sucedido na sua provável última prova europeia a nível de selecções. As especulações em torno do seu futuro podem afectar o seu rendimento e, consequentemente, toda a equipa. Sim, porque um jogador que faz 11 dos 19 golos da equipa na qualificação, vale 80% da selecção. Os suecos não têm um colectivo muito forte e só se conseguiram apurar no playoff. A competição é outra, é certo, mas serão os nórdicos capazes de inverter as probabilidades? Para isso contarão com a nova coqueluche, Lindelof; o intransponível Wernbloom e o matador Guidetti. O apuramento não será fácil e só com um Zlatan inspirado é que poderão ombrear com os belgas e italianos.

Irlanda: Um apuramento histórico e atribulado trouxe a Irlanda até à sua terceira grande presença numa competição de selecções. Os irlandeses não são candidatos ao apuramento mas podem fazer uma “gracinha” no seu grupo. Liderados pelo talentoso e competente Martin O’Neill terão em Robbie Keane a sua eterna referência, em Mccarthy o seu patrão do meio-campo e em Shane Long a sua maior esperança. Uma equipa batalhadora e que não dá nada por perdido, tem na zona defensiva as suas principais lacunas. O envelhecimento do sector é evidente e a falta de opções ainda mais. O timoneiro irlandês terá muito pouca profundidade para poder alterar e manter a qualidade que se exige a este nível. O onze base tem qualidade mas o banco não dá segurança. Com o seu primeiro jogo a ser contra a Suécia, a possibilidade de apuramento advirá muito do resultado desse jogo.

Shane Long

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