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Análise Gaming – ‘Dragon Ball FighterZ’

Análise Gaming – ‘Dragon Ball FighterZ’

Dragon Ball FighterZ é um dos melhores jogos inspirados na adorada série. A Arc System Works conseguiu impor o seu cunho neste jogo.

Dragon Ball desde o momento em que estreou em Portugal sempre foi dos animes mais “glorificados” pelos fãs portugueses, e muito se deveu não só a qualidade da série e dos seus criadores ao construírem um universo tão divertido e acessível para todos, mas também ao facto de ter aparecido na altura certa e acompanhado pela dobragem em português por parte de pessoas como Henrique Feist ou João Loy, que sempre deram o seu toque pessoal à dobragem.

Infelizmente as referências ao Big Show Sic e a clubes de futebol portugueses não estão presentes no último videojogo da franquia, ‘Dragon Ball FighterZ’. O novo jogo da Arc System Works surge 32 anos depois do primeiro episódio do anime ter sido transmitido no Japão, mas é capaz de ser o melhor produto alguma vez lançado inspirado no anime e manga e surge numa altura em que Dragon Ball está de volta às conversações de muitos jovens e adultos com Dragon Ball Super.

A Arc System Works, conhecida por outras franquias de jogos de luta como BlazBlue ou Guilty Gear, traz-nos este FighterZ em 2.5D, e é evidente o gosto e carinho que têm pela série Dragon Ball, desde as animações e grafismo até à música empolgante que ouvimos entre combates. Este é um produto pelo qual acredito toda a equipa da Arc trabalhou motivada, e não o fez com foco apenas no dinheiro que poderia render. Atrevo-me a dizer que nunca Son Goku ou Vegeta tiveram tão bom aspecto como o têm em FighterZ.

Com um roster com personagens variadas o suficiente (embora longe do número de personagens existentes nos Budokai da geração da PS2), os combates conseguem ser todos diferentes. Num modo de combate 3×3, é raro o momento em que conseguimos ter tempo para apreciar os ecrãs coloridos e cheios de vida que a Arc nos apresenta, porque a partir do momento em que se inicia a luta, não podemos parar de desferir golpes nos adversários.

A jogabilidade é acessível para novos jogadores, e os tutoriais ajudam em poucos minutos a tornar um novato em alguém com capacidade para disputar jogos. Mas atenção, para conseguir aperfeiçoar, é muito complicado. Raras foram as vezes que consegui vencer online contra adversários mais experientes e mais adaptados a certas personagens. Portanto, qualquer um pode pegar no jogo e divertir-se com amigos, competitivamente é mais difícil, não pela dificuldade de execução dos combos, mas sim pela precisão necessária. Um passo em falso numa luta controlada conduz muitas vezes a derrotas inesperadas.

Algo que me desapontou em Dragon Ball FighterZ foi o modo história. Sendo eu um jogador que valoriza bastante este tipo de modos e que prefiro muitas vezes jogar offline do que online, dediquei algumas horas ao modo história, mas não saí satisfeito. A forma como a história é contada através de cutscenes in-game torna o que deveria ser uma narrativa tonta mas interessante em algo aborrecido e sem vida. O que acaba por contrastar com a ambição e paixão que a Arc demonstra em quase todos os outros aspectos do jogo. Até o próprio Lobby inicial é divertido e faz lembrar Dragon Ball.

Obviamente qualquer jogo de luta será mais forte consoante a recepção e apoio que receber por parte da comunidade, e pelo que se nota, Dragon Ball FighterZ tem isso mesmo. Um bom jogo de luta, que com esse apoio dos fãs poderá vir a tornar-se um marco no género e adoptado em muitas competições de e-sports.

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