LITO VIDIGAL LEMBRA HISTORIAL DO CLUBE PARA INCUTIR RESPONSABILIDADES
Lito Vidigal foi claro ao sublinhar, durante a conferência de imprensa de antevisão do encontro frente à AD Oliveirense, que o Belenenses pretende chegar o mais longe possível na Taça de Portugal. O treinador fez mesmo questão de lembrar as três finais ganhas pelos azuis ao longo da história para incutir seriedade em relação a uma partida na qual não prevê facilidades.
“O Belenenses tem três Taças e a ambição de ir longe passa por vencer já a AD Oliveirense, um adversário que está no Campeonato Nacional de Seniores [CNS] e que possui uma equipa interessante, juntando experiência a alguma juventude”, alerta, adiantando, contudo, que a estratégia consiste em não perder identidade como equipa.
“Independentemente de tudo, vamos pensar primeiro em nós próprios, por forma a conseguirmos colocar em prática o nosso futebol, mas temos de encarar esta partida com toda a responsabilidade”, avisa.
Relativamente ao onze, o técnico dos azuis não abriu o jogo. Lito Vidigal revelou que Matt Jones e Tiago Caeiro, com problemas físicos, não estão em condições de integrar a convocatória, referindo que “não irão processar-se grande alterações”. “Irão jogar aqueles que estiverem em melhores condições”, afirmou.
Sintético
Lito Vidigal admitiu, por outro lado, que o piso sintético da AD Oliveirense pode constituir um obstáculo, mas avisou que o facto não poderá nunca servir de desculpa.
“Não gosto de sintéticos. Um jogador profissional, cuja carreira dura normalmente 12 anos, não aguenta metade do tempo a atuar em sintéticos, porque existem muito mais lesões. Um relvado natural é sempre preferível e até cria postos de trabalho”, concluiu o treinador do Belenenses, aludindo à crise.
Miguel Rosa feliz por regressar
Miguel Rosa está de volta à equipa depois de ter cumprido castigo de um jogo por ter visto cinco cartões em seis partidas.
Ontem, ao abordar o seu regresso, disse não ser um jogador indisciplinado. “Fiquei chateado por ter estado de fora, porque o que quero é jogar. Os amarelos aconteceram. São situações de jogo, mas não sou de ver muitos cartões”, observou, prevendo “dificuldades com a AD Oliveirense” e considerando ter sido normal não ir à Seleção. “Continua a ser uma meta, mas há muita qualidade na minha posição. Vou continuar a trabalhar“.
por JOÃO PEDRO ABECASIS http://feeds.feedburner.com/CronicasAzuis Fonte: Crónicas Azuis