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Agenda Cultural – 8 a 14 de Outubro

Agenda Cultural – 8 a 14 de Outubro

Mais uma semana de Outubro com uma nova agenda de espectáculos para encher a semana. Fica de seguida, uma selecção das estreias dos próximos dias.

Dia 11, O Grande Tratado de Encenação estreia no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Em 1962, António Pedro escreve Pequeno Tratado da Encenação, uma obra que terá um significativo impacto no teatro português. Neste espectáculo, produzido pelo Teatro Experimental de Cascais, três jovens projectam a invenção de um país que ainda não existe. Lá fora pressente-se que o mundo se transforma. Cá dentro, discute-se sobre qual a melhor maneira de construir o futuro país ou um novo espetáculo. Uma encenação de Gonçalo Amorim, com texto da sua autoria e de Rui Pina Coelho, para ser assistido até dia 14.

Dia 12 e 13, A História Assombrosa de como o Capitão Michel Alban Perdeu o Braço, estará no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada. O capitão Michel só tinha um braço, que lhe servia para fumar cachimbo, assim arranca o conto de Gaston Leroux que Bruno Bravo adaptou para teatro. O narrador há-de passar a palavra ao velho lobo-do-mar, para que este, cedendo à pressão dos companheiros reformados que passam o tempo a beber e a contar histórias assombrosas, exponha na primeira pessoa as circunstâncias inusitadas em que perdeu o braço.

Dia 12, A Última Estação sobe ao palco do Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra. O ponto de partida é o assassino em série norte-americano Ted Bundy (1946-1989) ou, mais exactamente, as semelhanças físicas entre este homem e Elmano Sancho. Foi esse o começo de uma reflexão sobre a violência e o desejo de transgressão na vida e na arte. Este espectáculo interpela o conceito de dibukk, que na mitologia judaica representa o espírito ou o demónio que habita o corpo de cada um de nós, e apresenta a estrutura da Via Crúcis, as estações da Paixão de Cristo: a condenação à morte anunciada abre caminho a uma via dolorosa que culmina na inumação, mas que aspira à ressurreição.

Na mesma data, L’Esquisse estará no Fórum Luísa Todi, em Setúbal. Leo é um menino solitário, introvertido e sonhador. O trabalho do pai obriga-o a ausências prolongadas e Leo sofre com isso. Para preencher o vazio refugia-se no quarto e dá vida a um amigo imaginário, seu confidente, refúgio, fonte de imaginação e estímulo de uma paixão crescente pela pintura. Com o passar dos anos, este interesse, inicialmente substituto do afecto paternal, vai ganhando força. Leo isola-se cada vez mais, enquanto a relação entre os progenitores se degrada progressivamente. Uma criação de Marc Duchange, Tomás Porto e Ulima Ortiz.

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