Mais uma semana de Novembro chega até nós, com uma nova agenda de espectáculos a não perder. Confiram de seguida, algumas sugestões para aproveitar os poucos dias sem chuva desta semana.
Estará até dia 26 de Maio de 2019, no Teatro Armando Cortez em Lisboa, o espectáculo O Feiticeiro de Oz. A história conta as aventuras de Dorothy, uma menina de uma zona rural dos Estados Unidos, que é levada por um furacão até uma terra desconhecida, cheia de cor, música e magia. Dorothy vai fazendo amigos e inimigos pelo caminho que a levará ao grande Oz, o único que a poderá devolver à sua terra natal. Um musical cuja mensagem é um hino à amizade, ao auto-conhecimento e às recompensas de enfrentar a vida de coração aberto para o que for diferente e inesperado. Com base na obra de L. Frank Baum, texto de Ana Saragoça e encenação e coreografia Victor Linhares.
Dia 8, Don Juan Esfaqueado na Avenida da Liberdade estreia no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa. Há um par de anos, Pedro Gil visitou o Museu do Aljube, antiga prisão do Aljube, onde o seu avô foi preso pelo regime salazarista. Numa das paredes da exposição deparou-se com os cinco Nãos do Estado Novo em letras garrafais: NÃO discutimos a pátria, NÃO discutimos a autoridade, NÃO discutimos a família, NÃO discutimos o trabalho e NÃO discutimos Deus. Subitamente teve a ideia de fazer um Don Juan. Com texto e direção artística de Pedro Gil, em cena até dia 2 de Dezembro.
Dia 10 e 11, A Pior Comédia do Mundo estará no CAE Figueira da Foz. A porta dos bastidores abre-se ao público, e o espectador tem acesso a tudo o que lá se passa. Um olhar alucinante sobre o teatro e as loucuras dos que o fazem, acompanhando o atribulado processo de criação de um espectáculo de comédia. O público experiencia as tensões que emergem entre o elenco, os egos, falhas de memórias e promiscuidades que fazem deste espectáculo uma autêntica aventura. Uma adaptação de Noises Off, de Michael Frayn, com encenação de Fernando Gomes.
Dia 10 a dia 18, Medronho #1 – O Fogo Não Tem Quatro Letras estará no Heliporto de Monchique. Uma trilogia que faz uma elaboração artística sobre a cultura do medronho, em dois momentos que poderão falar do medronho que desapareceu nas chamas e do que ainda existe por ter sido salvo do fogo. Esta primeira peça passar-se-á no epicentro da catástrofe e a segunda acontecerá em Marmelete, que escapou ao fogo, em duas destilarias onde ainda há medronho. A história do Romeu e Julieta monchiquense escrita por Sandro William Junqueira voltará a habitar o Alferce. A família Monteiro, Manuel Monteiro, o pai que nunca conhecemos e Ezequiel Monteiro, o filho, contarão a sua história do fogo.