Canções para Revoluções nasce a partir da existência de um património comum aos povos ibero-americanos – a canção de intervenção ou “canción de protesta”, uma forma de expressão artística e musical intimamente ligada a momentos de grandes transformações sociais.
Este espetáculo reúne um repertório representativo da música de intervenção de vários países deste espaço geográfico – desde a revolução mexicana (no início do séc. XX), passando pela guerra civil de Espanha (na década de 1930), pela revolução cubana (década de 1950), pelos processos de resistência em países como o Chile, Argentina e Brasil (segunda metade do séc. XX), ou da revolução dos cravos em 1974.
Este imenso repertório é apresentado num único… espetáculo e arranjado para orquestra sinfónica – Orquestra Metropolitana de Lisboa – e coro – CORO SINFÓNICO LISBOA CANTAT, dirigido pelo maestro Jorge Carvalho Alves.
Sem que se perca a eficácia das mensagens e das melodias simples e diretas, os novos arranjos de autoria de Pedro Moreira conferem uma outra dimensão a canções como “Coro da Primavera” de c, “Cálice” de Chico Buarque, “Todo Cambia” de Mercedes Sosa ou “Hasta Siempre” de Carlos Puebla.
Para interpretar as canções foi convidado um elenco de cantores composto por nomes da música popular – António Zambujo, LURA, Silvia Perez Cruz e Vitorino – e do canto lírico – Marina Pacheco (soprano) e Mário Alves (Tenor). Participam ainda os instrumentistas Pedro Jóia Oficial, Alexandre Frazão e Norton Daiello. A direção musical é assegurada pelo Maestro Cesário Costa e a direção artística está a cargo de Luis Varatojo.