Transferências de Verão: Clubes Portugueses Garantem Encaixes Financeiros Relevantes
A janela de transferências de verão, que encerrou na passada sexta-feira, trouxe ganhos financeiros significativos para os principais clubes portugueses. As saídas de jogadores como Gonçalo Ramos, Otávio e Manuel Ugarte permitiram ao Benfica, FC Porto e Sporting realizar lucros consideráveis.
As Transferências Mais Lucrativas
Gonçalo Ramos, ex-avançado do Benfica, foi emprestado ao Paris Saint-Germain com uma opção de compra de 65 milhões de euros (ME), mais 15 ME em objetivos. Esta venda pode se tornar uma das mais altas da história dos campeões nacionais.
O FC Porto e o Sporting também lucraram com as saídas de Otávio e Manuel Ugarte, respectivamente. Otávio foi transferido para o Al Nassr, da Arábia Saudita, através da cláusula de rescisão, rendendo aos ‘dragões’ 60 ME. Ugarte, por sua vez, rumou aos bicampeões franceses, proporcionando ao Sporting um encaixe financeiro significativo.
Destaque para o Sporting
O Sporting destacou-se dos rivais no plano das receitas de mercado, ao acumular 128 ME entre várias transferências. Entre as mais notáveis, destacam-se a de Pedro Porro para o Tottenham, que rendeu 40 ME, e a de Youssef Chermiti para o Everton, que rendeu 12,5 ME.
FC Porto e Benfica também Lucram
O FC Porto obteve 67,5 ME com as transferências de Otávio e Diogo Leite, este último transferido para o Union Berlim por 7,5 ME. Já o Benfica conseguiu 19,7 ME com as saídas de Vlachodimos para o Nottingham Forest (9 ME) e Julian Weigl para o Borussia Mönchengladbach (7,2 ME), entre outros.
Outros Clubes da I Liga também Beneficiam
Outros clubes da I Liga também conseguiram encaixes financeiros avultados para as suas realidades. O Vitória de Guimarães, por exemplo, lucrou com as transferências de Ibrahima Bamba para o Al-Duhail (9 ME) e André Amaro para o Al-Rayyan (8,5 ME).
Portugal no Ranking das Transferências
Comparativamente a outros países, Portugal posicionou-se como o nono em despesas (189,99 ME) e o oitavo nas receitas (287,58 ME), fixando o sétimo melhor saldo (97,59 ME).
Estes números demonstram a importância das transferências de jogadores para a saúde financeira dos clubes de futebol portugueses, especialmente num contexto de pandemia que tem afetado as receitas dos clubes.