A demência e as memórias de um passado violento povoam o presente do chefe de Máfia, no mais recente retrato ‘Capone’ com estreia marcada em Portugal a 30 de julho.
Fascinado pelo conhecido chefe da máfia, o realizador Josh Trank (‘Quarteto Fantástico’, ‘Crónica’) aborda neste filme o final da vida de Al Capone. “Temos tendência a recordar figuras intemporais como Al Capone no auge das suas vitórias”, afirma Trank, “mas sempre me perguntei como seria o homem derrotado que saiu da cadeia para descobrir que não sobrou nada do seu império. Deve ter sido uma tortura ir perdendo progressivamente a memória, incluindo o rosto das pessoas que amava”.
Produzido pelo veterano Lawrence Bender (‘Pulp Fiction’, ‘O Bom Rebelde’, ‘Sacanas Sem Lei’), CAPONE conta com Tom Hardy (o nomeado para o Óscar de Melhor Ator Secundário em ‘The Revenant: O Renascido’, em 2016, ‘A Origem’, ‘Mad Max: Estrada da Fúria’) a encarnar o chefe da Máfia, Linda Cardellini (Green Book – Um Guia para a Vida’, Vingadores: A Era de Ultron’) enquanto Mae Capone, esposa de gangster, e Matt Dillon (‘Os Marginais’, ‘Colisão’), interpreta Johnny, uma personagem fictícia baseada em vários parceiros do crime.
“Os gangsters daquela época são tidos, estranhamente, em elevada consideração, quando na verdade eram criminosos horríveis que matavam pessoas. Capone foi um dos piores, mas também é recordado por alegadas boas ações na sua comunidade”, afirma Lawrence Bender que partilha a curiosidade de Trank pelos protagonistas da Lei Seca e a sua natureza contraditória.