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The Medium (PC) | Análise Gaming

The Medium (PC) | Análise Gaming

The Medium é um jogo de Terror psicológico da Bloober Team, criadores de Layers of Fear, Blair Witch e Observer. Este é um dos primeiros jogos exclusivos da XBOX Series X|S, saindo também em PC. Conheça aqui a nossa opinião sobre este jogo.

The Medium, ao contrário dos jogos anteriormente mencionados, aposta numa vista em terceira pessoa, e tem uns toques de Survival horror e em algumas partes faz lembrar um pouco os Point and Clicks, como por exemplo o Sanitarium da DreamForge Intertainment.

The Medium é um dos primeiros jogos exclusivos nas consola na nova geração XBOX Series X|S e vai estar disponível a partir de dia 28 de Janeiro no serviço XBOX Game Pass, e quem quiser comprar para PC, poderá também fazê-lo.

A nossa review foi feita em PC pelo serviço da Microsoft, numa AMD Ryzen7 3700X, com 32GB de Ram e uma Geforce RTX 2070 Super.

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No jogo interpretamos Marianne. Marianne tem um poder especial, como se fosse uma habilidade que lhe permite passar para o mundo espiritual, é quase como se ela passa-se para o mundo dos mortos e conseguisse ter uma visão do mundo bem diferente da dos meros humanos, é como uma realidade alternativa da nossa, mas num mundo bem mais demoníaco, é difícil de explicar sem spoilar e mesmo se o quisesse fazer, ficava muito por explicar.

Marianne também já há algum tempo que tem uma visão de uma jovem rapariga a ser assassinada, e isso é-nos mostrado logo no início do jogo. Marianne não sabe quem são as pessoas dessa sua visão, e nem sabe se é realmente uma visão ou apenas fruto da sua imaginação.

Marianne trabalha na sua própria agência funerária, e num certo dia o funeral que tinha de tratar era de alguém que lhe era bastante próximo (quando jogarem a história vão entender melhor) e o dia já estava a correr mal, quando recebe uma chamada de um tal Thomas, que lhe prova que sabe do seu poder, diz-lhe também para eles se encontrarem no Hotel Niwa, e como a curiosidade matou o gato, Marianne vai em busca de Thomas para o Hotel Niwa mas o que parecia simples acaba por não ser.

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A personagem de Marianne tem algumas parecenças com Jesse Faden, personagem do Control, tanto visualmente mas também por contar partes da história como se fosse ela a falar com ela mesma, a narrar a mesma.

Se procuras de jump scares este jogo não é para ti. A ideia principal aqui é a atmosphera assustadora do jogo, inspirado em Zdzisław Beksiński, considerado em vida como o maior artista contemporâneo polaco, é uma das fortes influências visuais do jogo, portanto a experiência será melhor se jogares com phones e num ambiente escuro e acredita que aqui faz toda a diferença. 

O som está bem feito, não diria que é incrível, mas é bom o suficiente para te dar calafrios nalguns momentos. Não senti o Audio 3D como por exemplo se sente na Demo do Resident Evil 8, mas também o facto do jogo não ser em primeira pessoa faz com que não seja necessária essa profundidade.

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Este jogo vai buscar inspirações claras aos mais famosos Survival Horrors, indo desde a lanterna no bolso ao bom estilo de Silent Hill, ao ponto de Akira Yamaoka ser um dos compositores do jogo, que para quem não sabe é também o compositor de Silent Hill, notando-se claramente a forma como Silent Hill terá inspirado a criação deste título.

Outra influência é o estilo de câmera semi-fixa, em que a câmera está fixa e apenas acompanha a personagem num pequeno segmento de ecrã, cria aquele efeito de câmera de segurança e aumenta ainda mais o suspense. Segundo os criadores, eles optaram por esta câmara porque a câmara solta criava náuseas aos jogadores nas secções em que estamos em ambos os mundos ao mesmo tempo.

Porque no jogo vais passando de uma dimensão para outra, mas há momentos em que estás literalmente em ambos os mundos ao mesmo tempo, em que numa espécie de split-screen, controlas a tua personagem em ambos mundos em simultâneo. Nesses segmentos senti algum frame drop, nada de preocupante, mas senti essa quebra.  

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Nestes segmentos vais ter de fazer acções que afectam a outra realidade, o que torna o jogo interessante, esta mecânica quase única do jogo, dá lhe um feeling muito próprio e é neste pormenor que tu vês que este jogo é mesmo next gen.

Os gráficos são bonitos mas podia ser mais detalhados principalmente nas expressões faciais, no entanto há bons pormenores, como o cabelo de Marianne que está bastante bem feito. O Ray Tracing está presente no jogo e nalguns momentos faz mesmo diferença.

Há certos pormenores que podem ser melhorados, mas no geral está bom, e o ambiente está bem recriado e isso neste jogo é mesmo o mais importante.

Quando estás ao ar livre a levar chuva na cabeça, o comando vibra para dar a imersão de estarmos a levar com chuva em cima, a personagem não fica propriamente molhada por mais tempo que ali fique e mesmo que nesse cenário tive algum tipo de cobertura e fores para baixo disso, o comando continua a vibrar como se tivesses á chuva, são pormenores mas podiam ser melhorados.

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A nível de mecânicas tu podes andar, correr, baixar para algumas seções de stealth, podes também passar para o outro universo, para conseguires aceder a sítios onde não tens acesso normalmente e assim desbloquear uma secção do jogo. Quando passas para este universo tens um tempo limite, e isso é apresentado no jogo pelo deteriorar do teu corpo no universo alternativo.

A história vai sendo revelada com a tua exploração, e podem até mexer em objetos de modo a revelar alguma história escondida (tal como acontecia por exemplo em Observer). É interessante explorar o mundo todo de Medium, sendo capaz de ser mesmo o mais interessante do jogo, pois a história deverá prender-te ao jogo até ao seu fim.

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Como qualquer jogo de terror também vais encontrar alguns quebra cabeças, nada de muito complicado, sendo sobretudo de procura de objectos ou de junção de vários, e o próprio cenário às vezes ajuda-te a encontrar o que precisas, porque tens uma espécie de guia, para saber para onde ir ou o que fazer, lembrando-me por exemplo daquele waypoint usado no Dead Space.

The Medium é um excelente jogo, com um ambiente incrível, uma excelente história que te vai certamente prender do princípio ao fim. Se gostas de jogos de terror ou com ambientes assustadores este jogo é obrigatório de ser experienciado.

 

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The Medium é um jogo de Terror psicológico da Bloober Team, criadores de Layers of Fear, Blair Witch e Observer. Este é um dos primeiros jogos exclusivos da XBOX Series X|S, saindo também em PC. Conheça aqui a nossa opinião sobre este jogo.

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Editor's Rating:
4

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