Internacional sub-20 português ainda tem aberta a porta da seleção inglesa, mas para já só pensa em ser primeira opção de Vidigal
O nome de Fábio Sturgeon ainda é estranho ao ouvido, mas cada vez mais o jovem avançado tem vindo a ganhar fama. Internacional sub-20 português, Sturgeon nasceu em Portugal, mas nas suas veias também corre sangue inglês, da parte do pai. Não se sabe se essa mistura foi decisiva para as qualidades do atacante, mas a dupla nacionalidade sempre o manteve debaixo da atenção de olheiros de clubes ingleses, desde a formação no Belenenses. E continua aberta a possibilidade de ser convocável por Inglaterra.
Sturgeon não sabe qual será o seu futuro ao nível de seleções mas, aos 20 anos, não quer deixar passar um momento que, diz a O JOGO, será seu, pelo que pretende ser uma das referências do ataque belenense em 2014/15.
“Estou bastante confiante de que este será o ano da minha afirmação. Trabalho todos os dias com o objetivo de ser titular e esse esforço dá-me garantias de que o serei muitas vezes”, afirma, confiante. Com a mesma confiança, aliás, com que marcou contra o Nacional, de cabeça.
“Na formação, sempre fui ponta de lança ou camisola dez e sempre marquei golos de cabeça, porque tenho boa elevação”, assegura o jovem, para quem também as alas não são um mistério.
O avançado completa três anos no próximo dia 31 desde que foi lançado às feras, cortesia de José Mota, embora com pouco sabor: Sturgeon apenas jogou um minuto, em Penafiel, para a Taça da Liga. Um pequeno passo para um jovem que desde os 17 anos já treinava entre os seniores, mas um grande momento para um jogador ambicioso. Na temporada de 2012/13 fez 163 minutos, na época passada já esteve em 13 jogos da I Liga, mas com o técnico Lito Vidigal perdeu espaço. Um espaço que nesta pré-época está a ser reconquistado a cada jogo.
“Vamos entrar mais fortes”
Da época passada sobram lições para todos, principalmente para um dos jogadores mais jovens e inexperientes no patamar da I Liga. À distância de dois meses, Sturgeon diz que houve dificuldades agora bem compreendidas.
“A equipa sempre teve qualidade, embora nem sempre tenhamos mostrado confiança na posse de bola. Agora queremos controlar mais os jogos, ter melhor gestão da bola, e somos uma equipa mais madura”, afirma. E deixa uma promessa: “Esta época vamos entrar fortes e com a esperança de fazer um bom campeonato.”
O clube que entusiasma
Fábio Sturgeon não esconde a simpatia por Inglaterra e pelo seu futebol, em particular o Manchester United, clube pelo qual tem a maior admiração. Questionado sobre se, um dia, gostaria de jogar na Premier League, não hesita na resposta.
“Obviamente que sim, que gostaria de jogar em Inglaterra, até porque o meu pai é inglês e tenho essa ligação sentimental. Pode ser que o futuro aconteça…”, diz.
por Pedro M. Azevedo
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Via: Crónicas Azuis