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Ricardo Vieira – Treinador do escalão de sub-16 de rugby

Ricardo Vieira – Treinador do escalão de sub-16 de rugby

Na época passada o escalão de sub-16 de rugbyfoi campeão nacional e vencedor da taça de Portugal. Fomos conversar com o treinador da equipa para saber como estão a correr os treinos.


CA: Os objetivos continuam os mesmos que a época passada?

RV: Os objetivos são muito semelhantes dado que no ano passado conseguimos o campeonato e a taça, gostaríamos, como é óbvio, de conseguir novamente. Todos os miúdos têm um grande desejo de conseguir esse objetivo e vamos trabalhar nesse sentido e num curto prazo de tempo vamos trabalhar para conseguir o apuramento para a fase final do campeonato nacional que depois permite disputar o título de campeão. Esse é o nosso objetivo primário, conseguir a “final-four”.

CA: No jogo disputado no último sábado vimos já uma equipa muito adulta e muito sistematizada ao jogo da época passada. É isto que está a acontecer?

RV: Nós tentamos manter o mesmo jogo, mesmo com a entrada de novos jogadores e que os mais velhos passem a informação aos novos elementos. No próprio treino deixamos muito a cargo aos jogadores mais velho a passagem de informação aos mais novos sobre o sistema de jogo e sobre a tomada de decisão que envolve o próprio jogo para que todos absorvam a informação. Porque o treinador dizer o que quer e ser absorvido por toda a equipa é ótimo e todos colhem esse fruto.

CA: Ainda falando do jogo de sábado, o vosso sistema de jogo está bem implementado. Jogadas bem implementadas pelo meio do terreno. Vocês já são uma equipa forte, porque estão há mais tempo em treinos. Este vai ser um campeonato com poucas dificuldades?

RV: Poderá ser. Nós começámos a treinar duas a três semanas antes das outras equipas o que é uma característica que nós gostamos de ter porque gostamos de ter rigor naquilo que fazemos. Eu gostava que fosse um campeonato fácil! Para chegar de facto longe e para os miúdos vencerem, mas a verdade é que estamos a falar em clubes que também estão em competição. O que podemos esperar é que vai ser renhido mas com o belenenses a lutar pelo resultado.

CA: Quando é que é o vosso primeiro jogo oficial?

RV: O nosso primeiro jogo oficial é dia 18 contra a académica. Um adversário bastante forte.

CA: Relativamente aos jogadores que foram para o escalão superior, os sub-18, não teme que se perca um pouco de qualidade na sua equipa?

RV: Em qualidade não mas pode perder-se um pouco em termos de grupo. Em qualidade acredito que não mas como é óbvio os mais novos que vêm para o grupo ainda não estão habituados a este ritmo mas também têm este ano para chegarem a este sistema. Quanto aos que subiram aos sub-18 são muito talentosos mas os que ficaram, absorveram todo o talento e com toda a certeza o talento é ainda maior.

CA: No que respeita aos locais de treino, sabemos que também treinam no campo n.º3 com os sub-18 e torna-se um pouco confuso devido ao número excessivo de jogadores num treino. Mas essa situação vai melhorar porque já existe o campo n.º 2. Mas mesmo assim é um pouco confuso?

RV: É um pouco confuso em termos de logística, temos três treinos e três locais diferentes. Á segunda-feira treinámos na pista de atletismo porque é apenas um treino físico e não temos campo físico atribuído por assim dizer. À terça-feira treinamos no campo n.º3 com os sub-18, o quer dizer que estão cerca de noventa atletas em campo porque os sub-16 têm quarenta jovens e os sub-18 têm cinquenta atletas e á quinta-feira treinamos aqui, no estádio nacional. Mas com a chegada do campo n.º 2, espero que permita novos horários para cada modalidade.

CA: A vinda do João Sousa Uva é uma mais-valia para o rugbyde formação do Belenenses?

RV: Começando acima de tudo pela mística do João, é um grande Belenenses e tem muita casa, e ele consegue trazer essa mística para o jogo, o que é muito importante, como o próprio João Mirra e o Diogo Hernâni, que também são grandes belenenses. Eles estando nos lugares cimeiros podem dar muito á formação sobre a casa do belenenses. Claro que isto é o ano zero e o João encontrou muitas paredes e muita falta de logística e falta de atletas. Mas acredito, que com o passar do tempo, será muito mais fácil o seu trabalho porque já terão incutido o seu método de trabalho.

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