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Rescaldo: Berço Simpático

Rescaldo: Berço Simpático

Em jogo a contar para a 2ª jornada, o Belenenses encontrou o Vitória, no reduto do último. Em campo duas equipas com estados de espírito opostos. Um Vitória sob pressão que ainda não ganhou em jogos oficiais e um Belenenses galvanizado pelos bons resultados Europeus.

Sá Pinto procedeu a algumas alterações para a deslocação a Cidade Berço. Fez alinhar Ventura, Amorim, Gonçalo Brandão, João Afonso, Geraldes, Rúben Pinto, Ricardo Dias, Tiago Silva, Camará, Tiago Caeiro e Sturgeon. Já Evangelista recebeu o Belenenses com Douglas, Pedro Correia, Josué, João Afonso, Luís Rocha, Cafú, Bouba Saré, Tozé, Tomané, Dourado e Ricardo Valente.

A primeira parte foi pautada pelo maior controlo da equipa da casa que se adiantou no marcador aos 19 minutos por Ricardo Valente que aproveitou da melhor forma um cruzamento de Tomané para o coração da área. O golo do Vitória foi conseguido pela esquerda da defesa azul, sendo que o lado e Geraldes era o predilecto para os ataques vimaranenses. A reacção do Belenenses tardou, porém a equipa de Evangelista também não ia materializando a sua maior posse e bola em ocasiões. A primeira intervenção de Ventura foi aos 25 minutos, num remate fraco e à figura de Tozé. Foi apenas aos 28 minutos que se vislumbrou um remate do Belenenses na direcção da baliza, de Tiago Silva, fácil para Douglas. A equipa de Ricardo Sá Pinto iria carregar no acelerador nos últimos 10 minutos, altura em que teve 3 oportunidades para empatar. As primeiras duas, no decorrer do minuto 40, com um remate acrobático de Camará para uma grande arada de Douglas e com um cruzamento do mesmo Abel Camará para Tiago Caeiro que, frente-a-frente com Douglas não acertou com as redes. Ao cair do pano, num livre descaído para a direita do ataque belenense, Tiago Silva encontra Tiago Caeiro que, com um pentear e bola, ficou a centímetros do golo.

Para a segunda metade entrou um Belenenses mais decidido e mandão. Mostrava-se mais confiante na condução e tomada de decisão e, sobretudo, mais rápido. Aos 59 minutos Sá Pinto fez entrar Miguel Rosa para o lugar de Tiago Silva e foi daqui que surgiu a resposta dos Pastéis. À entrada para o último quarto de hora, Miguel Rosa lança Camará que força a sua entrada na área vimaranense, ganhou a linha de fundo e cruzou rasteiro, encontrando Fábio Sturgeon que, com a baliza desguarnecida, atirou a contar. Estava feito o golo que tinha ficado por marcar por três ocasiões no final da primeira parte. Até final o conjunto da capital controlou bem o jogo e nunca deu grande espaço para a reacção do conjunto de Evangelista, corrigindo algumas situações que tinham acontecido anteriormente, nomeadamente as constantes incursões pelo lado esquerdo da defesa. Destaque ainda para as saídas de Sturgeon e Camará, ambos lesionados.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Cidade Berço revela-se simpática para o Belenenses que ainda não perderam no D. Afonso Henriques desde que voltou aos grandes palcos do futebol português. Atenções viradas, agora, para o jogo da próxima quinta-feira que ditará o acesso, ou não, à fase de grupos da Liga Europa, eliminatória essa em que o Belenenses parte na frente, fruto do resultado por 1-0, na Áustria.

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Resumo: Vitória 1-1 Belenenses