Pokémon Sword and Shield já recebeu a primeira parte do Expansion Pass. The Isle of Armor é o primeiro DLC de sempre da série. Saiba o que oferece e qual a nossa opinião sobre o DLC.
Pokémon Sword and Shield era esperado com muita expectativa por parte dos milhões de fãs da série de videojogos. Afinal, este seria o primeiro Pokémon da série principal, de raíz, a ser lançado numa consola de casa, e que neste caso, até tem a vantagem de também ser portátil.
Depois de várias incursões pelas consolas exclusivamente portáteis da Nintendo, eis que uma nova geração de Pokémon chegou à Nintendo Switch. A espera, no entanto, não se revelou tão proveitosa como os fãs esperariam. A nova geração na série Pokémon não revolucionou o género, e visto que esta já é a sua oitava, os fãs clamoravam por algo mais, algo diferente. Não que Pokémon Sword and Shield não seja um bom jogo de Pokémon, mas é praticamente tudo mais do mesmo. A juntar a isso, houve a polémica de nem todos os Pokémons pertencentes ao National Pokédex se encontravam disponíveis à partida.
O primeiro DLC das duas expansões previstas para o Pokémon Sword & Shield trás-nos a Isle of Armor, recheada de Pokémons, novos e antigos que não estavam disponíveis antes deste lançamento, tal como novas áreas, ataques, items, formas Gigantamax, portanto conteúdo não falta para os fãs acérrimos da série.
O primeiro aspecto notável desta expansão é a sua acessibilidade, visto que mesmo que não tenhas terminado a história principal, conseguirás aceder à Isle of Armor. Só terás de já ter chegado à Wild Area pelo menos. A partir daí já conseguirás viajar para esta Ilha, onde a dificuldade é variável, dependendo sim do nível a que o jogador actualmente se encontra.
Chegando à ilha deparamo-nos com a nossa rival desta ilha (Klara no caso do Sword, Avery no caso do Shield). No meu caso foi a Klara quem me desafiou logo para um combate, muito simples de vencer. A partir daí se desenrola a narrativa deste DLC, que é, tal como o combate inicial, bastante simples e linear.
Passamos a conhecer o Dojo, dirigido por Master Mustard, onde Leon treinou e rapidamente percebemos que iremos ter várias tarefas que nos irão, supostamente, ajudar a sermos um melhor treinador de Pokémons, lembrando o que é apresentado em Karaté Kid. Nada de mais, mas são bons momentos para conhecer a ilha e a sua fauna, e dá-nos a possibilidade de sermos recompensados com um Squirtle ou Bulbasaur para a nossa equipa.
Após isso é que ficamos a conhecer o que realmente marca nesta expansão, e estamos a falar obviamente do Kubfu, o novo Pokémon Lendário. É um Pokémon adorável e com o qual temos de criar uma ligação forte antes de o podermos evoluir para Urshifu, da maneira que entendermos.
Sem revelar muito mais da história que este DLC nos oferece, a narrativa é muito curta e as novas personagens, como são o caso de Mustard e Honey são interessantes mas com as quais não teremos muitas mais hipóteses de conviver e interagir. A história apenas irá ocupar cerca de 2/3 horas ao jogador, e o foco desta expansão parece virado para a exploração da ilha em si, que como já dissemos anteriormente tem muito conteúdo, principalmente para os fãs que ficaram desapontados com a falta de Pokémon históricos no jogo principal. Na Isle of Armor já podemos apanhar Slowpoke (e na sua versão Galarian) ou Lickitung.
A Wild Area deste DLC consegue melhorar aquilo que foi, muito provavelmente, o maior trunfo do jogo principal. Nesta ilha temos um mapa muito mais aberto do que estamos habituados em Pokémon, e a exploração dos diferentes biomas é muito mais recompensadora. Isle of Armor tem um maior número de itens espalhados pela ilha, e uma diversificação de Pokémons e ambientes maior, fazendo com que a Ilha parece ainda mais orgânica e divertida de explorar.
No entanto, os problemas base do jogo continuam e não seria de esperar a revolução pedida pelos fãs com este DLC. Os problemas técnicos da Wild Area sentem-se aqui, apesar de não serem tão notórios como noutros jogos, a verdade é que acaba por quebrar um pouco a experiência, quando comparado com outros jogos com áreas abertas mais detalhadas e maiores em escala como é o caso de The Legend of Zelda: Breath of the Wild. A história, como já referido, não surpreende e é curta. E continua a ser o mesmo Pokémon de sempre.
A GameFreak poderá estar a usar estas expansões como teste de mercado, e ver se a maior liberdade dada na exploração é bem recebida. As experiências feitas nesta primeira parte do Expansion Pass são positivas, mas só serão efectivamente usufruídas num próximo título da série.
O que é certo é que Isle of Armor é mais divertida de explorar e completar do que o jogo principal. Por isso, quem gostou de Pokémon Sword and Shield, vai certamente encontrar motivos para aproveitar esta primeira parte da expansão. Se ficaram desapontados com o jogo principal, então aqui irão encontrar alguns do problemas do jogo original. Resta esperarmos agora por The Crown of Tundra, a segunda parte do Expansion Pass, a ver se a GameFreak continua a dar boas indicações sobre o futuro de Pokémon.
“Pokémon Sword and Shield: The Isle of Armor DLC” (Nintendo Switch) | Análise Gaming

Pokémon Sword and Shield já recebeu a primeira parte do Expansion Pass. The Isle of Armor é o primeiro DLC de sempre da série. Saiba o que oferece e qual a nossa opinião sobre o DLC.
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