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Palmeira: «Não escondo que a Seleção é um objetivo a atingir»

Palmeira: «Não escondo que a Seleção é um objetivo a atingir»

Natural de Vila Real, fez a sua formação no Diogo Cão e passou também pelo SC Braga, Ribeirão, Estrela da Amadora, Vizela e Tondela | Chegou ao Restelo no início desta temporada e pegou de estaca na equipa de Lito Vidigal | É um dos esteios defensivos do novo Belenenses e um dos responsáveis pelo belo arranque

Tem sido titular indiscutível, seja como defesa-central ou lateral-direito. Qual a posição onde se sente melhor?

— Fiz toda a minha formação como central e é nessa posição que me sinto mais confortável. Mas num plantel como o do Belenenses, recheado de bons jogadores, jogo na direita se o treinador assim o entender. Além disso é uma posição que não desconheço, porque joguei metade da época passada como lateral-direito no Tondela.

— Sente que tem contribuído para o bom momento que o clube atravessa?

— A equipa vale pelo seu todo e é para isso que trabalhamos todos os dias. Não se deve a uma só pessoa, o grupo está confiante e valemos pelo nosso conjunto, nunca por individualidades.

— Atualmente o Belenenses ocupa o 7.º lugar com os mesmos pontos do último lugar europeu. Quais os objetivos para este ano?

— O principal objetivo continua a ser a manutenção, queremos alcançar essa meta o mais rápido possível e, de certeza, que isso vai acontecer. A partir daí, e com a estabilidade garantida, podemos pensar noutros voos.

— No plano individual, pensa numa chamada à Seleção Nacional?

— Não escondo que penso na Seleção e é um objetivo que quero atingir. É um sonho que tenho na minha carreira e espero que no futuro se possa realizar.

— Recentemente, renovou até junho de 2017. Está contente no Restelo?

— Sinceramente, não estava à espera de renovar tão cedo. Mas fiquei feliz, é um clube muito bom, com uma grandeza enorme, bem estruturado e que me dá estabilidade. Sinto-me bem e é aqui que quero evoluir.

— O treinador, Lito Vidigal, também tem contribuído para o seu crescimento como jogador?

— Sem dúvida. Tem-me ajudado muito e sinto confiança por parte do treinador, isso é meio caminho para as boas exibições. Mas, no Belenenses, a concorrência é forte, temos uma linha defensiva com muita qualidade, por Isso tenho de trabalhar da mesma maneira para continuar a ser opção.

— Como descreve Lito Vidigal como treinador?

— É um grande treinador. Tem uma maneira muito boa de trabalhar e, com ele, de certeza que vamos atingir todos os objetivos. Também foi jogador e percebe o nosso lado, é compreensivo com o plantel e amigo de todos. Tem uma relação muito boa e tem tudo para dar certo.


TRABALHOU COM JESUS, JARDIM E PESEIRO

— Pelos clubes que passou anteriormente, também foi orientado por grandes treinadores…

— É verdade. Desde Jorge Jesus a Leonardo Jardim, passando por José Peseiro, Jorge Paixão ou Álvaro Magalhães. Todos eles me ajudaram muito e só tenho de lhes agradecer, sem eles nada disto teria sido possível. Além disso, nas equipas técnicas, encontrei pessoas que sempre me apoiaram e fiz muitas amizades.

— É o único totalista do plantel em todas as competições. Em dez jogos não viu qualquer cartão amarelo, não é normal num defesa…

Tenho-me portado bem no campo. Não tenho por hábito se duro logo à primeira, espero sempre pela iniciativa do adversário Tento impor-me pela minha maneira de pensar e de agir, e não pelo físico.

Inglaterra e Espanha

Além da primeira internacionalização, Mário Palmeira sonha em jogar nos campeonatos mais competitivos da Europa.

São duas ligas de eleição. Com a ajuda dos meus companheiros, espero, um dia. jogar em Inglaterra ou em Espanha», acrescentou.

Totalista

Mário Palmeira é o único totalista do plantel em todas as competições. O defesa jogou os 930 minutos dos 10 jogos disputados pelos azuis esta temporada. Oito para a Liga, um na Taça de Portugal (com prolongamento) e outro a contar para a Taça da Liga.

Sub-19

Antes de ir representar o SC Braga, Palmeira foi chamado para integrar o estágio da Seleção sub-19, na altura, com 18 anos. No entanto, o selecionador Agostinho Oliveira não lhe deu oportunidade para se estrear com a camisola das quinas. “Valeu pelo experiência», confessa o jogador.
Entrevista de ORLANDO FERNANDES
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Fonte: Crónicas Azuis

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