O Odisseia mergulha nas profundezas do ciberespaço no Dia Internacional da Internet Segura, assinalado a 5 de fevereiro, com a estreia da série documental “Dark Net” às 22h30 e disponibiliza, na sua aplicação móvel, ODISSEIA VR, o premiado documentário “Zero Days 360 VR” vencedor de um Emmy 2018.
“Dark Net” é uma série documental de oito episódios de trinta minutos, exibidos em sessão dupla, todas as terças-feiras, às 22h30 e 22h55, que proporciona um olhar revelador sobre um vasto mundo cibernético do qual a maioria de nós raramente é testemunha, um lugar em que 80% da atividade é através de perfis anónimos e onde o roubo de identidades, o ciber-sequestro, a guerra digital, o vício da pornografia ou o comércio sexual através da webcam acontecem.
Provocador, sugestivo e muitas vezes intenso, cada episódio de “Dark Net” analisa as implicações da tecnologia no sexo, no amor, no poder, nas crianças, na nossa memória, nos nossos sentidos, a nossa identidade e, inclusive, no nosso estado físico.
Nos primeiros dois episódios, intitulados “Paixão” e “Atualização”, o Odisseia explora as “portas” que a tecnologia abriu, nomeadamente nas relações físicas, sexuais e românticas, questionando todas as suas implicações.
No âmbito do Dia Internacional da Internet Segura, o Odisseia oferece ainda na sua aplicação móvel, Odisseia VR, disponível de forma gratuita, para dispositivos Android ou iOS, o documentário imersivo “Zero Days VR”, vencedor de um Emmy 2018, na categoria “Outstanding New Approches: Documentary”, do reconhecido realizador Alex Gibney, vencedor do Óscar de Melhor Documentário em 2008, entre muitos outros prémios e nomeações.
“Zero Days VR” espelha a história do Stuxnet, o vírus ou malware que sabotou as instalações nucleares iranianas e que foi qualificado como “o primeiro ciber míssil teleguiado” uma vez que visa apoderar-se dos sistemas de controlo usados em centrais elétricas ou nucleares, fábricas químicas ou aeroportos.
Ao longo de 22 minutos, “Zero Days VR” prepara o espectador através da explicação destes acontecimentos, que a ENISA, a agência europeia de ciber-segurança, classificou como “uma mudança de paradigma”, para que seja possível entender a situação presente e os seus perigos e desdobramentos para o futuro.