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Enquanto não há “Guerra dos Tronos” fazemos uma viagem no universo de George R R Martin

Enquanto não há “Guerra dos Tronos” fazemos uma viagem no universo de George R R Martin

Com o fim da última temporada da série “Guerra dos Tronos”, trazemos uma sugestão para os fãs do mundo de fantasia criado pelo escritor George R. R. Martin.

Apesar do grande sucesso do escritor ser a saga “Game of Thrones” onde os vilões são heróis, os bons soldados não são bons reis, a vingança às vezes sai furada e não existe o conceito de protagonista. Esta história foge do que é considerado convencional na narrativa e àquilo a que os leitores estão habituados.

A nossa sugestão é explorarem os livros do escritor, que vão muito além de Westeros e prometem fazer o deleite aos fãs ansiosos pela continuação da série.

Começamos por “Windhaven”, onde temos Maris of Amberly, uma filha de um pescador que tem como sonho poder voar, como os silver-winged flyers. Mas, o destino de Maris é no chão e não no céu, porque não nasceu numa família de flyers, que lhe dariam asas de prata para sobrevoar oceanos, ventos e tempestades para trazer histórias de outro mundo.

Dreamsongs”, é constituído por dois volumes, que reúnem toda a colectânea das short stories de Martin. São mais de mil páginas preenchidas com títulos fascinantes como é o caso de “A Song for Lya”, “Sandkings”, “The Way of Cross and Dragon”, “Nightflyers” e “Seven Times Never Kill Man”. Aqui, podemos ainda encontrar uma sátira ao Vietname, o short novel denominado “The Hero”, que foi o primeiro trabalho do escritor, publicado em 1971.
Segue-se “The Armageddon Rag”, que foi considerado por Stephen King o melhor livro sobre música pop dos anos 60 anos. Temos aqui a história de Sandy Blair que regressa às raízes radicalistas dos anos 60 após o assassinato de um promotor de rock, que representava uma banda chamada Nazgûl (será inspirado no “Senhor dos Anéis”?). Sandy que está a investigar o caso, é obrigado a imergir no passado enfrentando um ritmo louco e demoníaco que ameaça controlar a sociedade.

A Knight of the Seven Kingdoms” também conhecido como “The Tales of Dunk and Egg”, que reúne três shorts stories que seguem Dunk que é um Hedge Knight pouco inteligente e Egg, um miúdo com um grande segredo bem guardado. Esta história passa-se 90 anos antes dos acontecimentos de “Game of Thrones” e temos a descrição dos Sete Reinos contados na perspectiva de uma pessoa que não pertence a famílias nobres. Aqui temos muitos Targaryen e muitas parecenças com a saga original.

Fevre Dream” traz-nos Abner Marsh, que é um modesto capitão de um barco de rio, que suspeita que algo está errado quando um aristocrata lhe faz uma proposta lucrativa. O pálido Joshua York parece não se importar que o inverno gelado de 1857 tenha varrido a frota de Marsh. Durante uma viagem, o capitão apercebe-se que se trata de uma missão muito sinistra, mas talvez mais nobre do que qualquer pensamento seu.

Tuf  Voyaging”, este seria o maior rival de Littlefinger em Guerra dos Tronos, se chegasse à saga. Haviland Tuf é um comerciante espacial muito mais inteligente do que parece (muito ao estilo de Littlefinger). Não se deixa enganar por nenhuma pessoa da Galáxia, nem mesmo as mais asquerosas e, a dada altura decide entrar numa aventura intergaláctica, tornando-se merecedora de um lugar nas prateleiras dos fãs de uma boa obra de ficção científica.

De seguida temos um projecto de Martin, que já conta com mais de 20 livros e com mais de 30 colaborações de autores, “Wild Cards”. Esta é uma série de sci-fi sobre super-heróis que vivem numa sociedade alternativa após a segunda guerra mundial. São acompanhados pelos humanos afectados pelo Wild Card, um vírus que rescreve o ADN, aqui surgem duas hipóteses, ou são criados os Jokers, que são seres com deficiências e incapacidades motoras ou os Aces, que têm habilidades sobre-humanas.

Também temos uma história cativante da pequena Adara e do seu dragão, “The Ice Dragon”. A história desenrola-se desde os tempos longínquos quando o Dragão de Gelo sobrevoa o mundo e deixa apenas terra gelada e desolada (um pouco ao estilo dos “Caminhantes da noite” de Guerra dos Tronos). Adara, nasceu num inverno frio sem igual e ela não tem medo do Dragão de Gelo.

Terminamos a viagem com “Dying of the Light”, que nos conta a história de Dirk t’Larien, que é chamado por uma whisperjewel para Worlorn, um planeta Festival decadente feito de rocha e gelo. A whisperjewel pertence a Gwen Delvano e a missão que atribui a Dirk é um resgate com amor e ódio, tornando o livro numa história muito interessante e com uma enorme inteligência científica.

Boas leituras!

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